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05/07/2016 - 20h33min

CPI: Vigilância Sanitária da Capital e sindicato das farmácias são ouvidos

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Gerente da Vigilância Sanitária de Florianópolis, Arthur Amorim Filho (e), responde a perguntas do deputado Fernando Coruja
FOTO: Solon Soares/Agência AL

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa que investiga a falsificação de medicamentos em Santa Catarina tomou mais dois depoimentos na reunião realizada na tarde desta terça-feira (5), na Sala de Comissões. Foram ouvidos o gerente da Vigilância Sanitária Municipal de Florianópolis, Arthur Jorge Amorim Filho, e o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos da Grande Florianópolis (Sincovafama), Emanuel Messias Camara.

O representante da Vigilância da Capital afirmou que o órgão não recebe denúncias sobre a comercialização de medicamentos falsificados na cidade. Amorim Filho basicamente repetiu as informações já prestadas pelas vigilâncias de Joinville e Itajaí sobre a atuação na fiscalização de farmácias. Florianópolis conta com aproximadamente 50 fiscais para todos os estabelecimentos comerciais, incluindo as farmácias.

“Nós temos um check-list com dezenas de itens sobre as condições estruturais do prédio, se as condições sanitárias são obedecidas, mas não temos como analisar se a substância que está na farmácia é falsificada, nem como fiscalizar como cada medicamento é fabricado”, disse.

O gerente afirmou, ainda, que não é realizada uma fiscalização por amostragem de medicamentos a fim de detectar eventuais irregularidades. Com relação aos veículos que transportam esses produtos, Amorim Filho esclareceu que os que são registados em Florianópolis são licenciados pela Vigilância Sanitária e submetido a fiscalização periódica, por meio de barreiras sanitárias. “Essa CPI pode nos indicar caminhos para melhorarmos cada vez mais o nosso trabalho”, finalizou.

O presidente do Sincovafarma também afirmou que não tem conhecimento de irregularidades envolvendo a adulteração de medicamentos nos estabelecimentos que são filiados à entidade – aproximadamente 150, na Grande Florianópolis. Ele destacou o trabalho realizado pela Vigilância Sanitária Municipal na fiscalização dos estabelecimentos e pediu mais estrutura para que o órgão possa fazer um trabalho ainda melhor.

“Temos consciência da seriedade do trabalho que nós desenvolvemos e garanto que não há irregularidades em nossas farmácias”, afirmou. “Remédio é vida e a saúde da população precisa ser garantida.”

Participaram da reunião desta terça o presidente da CPI, deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB); o relator, Fernando Coruja (PMDB); o vice-presidente, Dalmo Claro, além do deputado Neodi Saretta (PT).

Marcelo Espinoza
Agência AL

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