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30/05/2019 - 12h22min

CPI da Ponte ouve depoimento de ex-diretor-geral do antigo DER

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Telmo Souza (esq.) participou da reunião da CPI, na manhã desta quinta-feira (30)

O ex-diretor-geral do antigo DER Telmo Fernando Mattar de Souza foi ouvido, na manhã desta quinta-feira (30), em mais uma reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Santa Catarina que investiga possíveis irregularidades nas obras de recuperação da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. Conforme o relator da CPI, deputado Bruno Souza (PSB), Souza foi o responsável pela assinatura de três contratos referentes a obras na ponte, nos anos 1980.

O ex-diretor informou à comissão que as decisões com relação à ponte eram tomadas com base em manifestações da parte técnica do antigo DER, em conjunto com o governo e a Secretaria de Estado de Transportes. Ele afirmou ter confiança nas informações que eram passadas a ele pela equipe técnica do órgão.

“Eu não participava diretamente do dia a dia das obras na ponte, mas tinha confiança naquilo que a equipe técnica estava fazendo”, comentou.

Souza disse que os procedimentos de manutenção na ponte eram periódicos. Já com relação à reforma da Hercílio Luz, embora o DER, como autarquia, tivesse autonomia administrativa e financeira, quaisquer decisões eram tomadas apenas com a concordância do governador e do secretário responsável pela pasta.

Ao ser questionado sobre contratos celebrados com as empresas Roca e Usimec, o ex-diretor afirmou ter dificuldade de se lembrar de detalhes, tendo em vista que eles foram assinados há mais de 30 anos.

“Os contratos eram feitos no formato obra por administração contratada. A empresa contratada era paga pela mão de obra fornecida e ela comprava os materiais conforme surgia a necessidade. Tudo isso era fiscalizado e tinha acompanhando da equipe técnica do DER”, informou.

Ao final do depoimento, questionado pelo deputado Jessé Lopes (PSL), Souza negou que houvesse ingerência política nas decisões sobre as obras da ponte. Ele também se colocou à disposição dos membros da CPI para ter acesso à documentação que é analisada pela comissão.

Marcelo Espinoza
Agência AL

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