Cortes de verbas da UFSC motivam cobrança de recursos federais para SC
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sofreu um dos maiores cortes de recursos pelo governo federal nos últimos anos, de acordo com pronunciamento feito pelo deputado Gabriel Ribeiro (PSD) na sessão ordinária desta quinta-feira (9). Ele apresentou moção de contrariedade e indignação, a ser encaminhada pela Assembleia Legislativa à Presidência da República, cobrando mais investimentos do governo federal no estado.
Conforme Ribeiro, a UFSC recebeu do governo federal R$ 381 mil em 2013. Quatro anos depois, o repasse federal caiu 43%, chegando a R$ 220 mil. Na opinião dele, esse é mais um dos exemplos da discriminação que o estado de Santa Catarina sofre na redistribuição dos recursos arrecadados. “De cada R$ 100 recolhidos, retornam apenas R$ 18,64 em investimentos para o estado”, protestou. O parlamentar considera ínfima a contrapartida que o governo federal dá a Santa Catarina e citou demandas como a recuperação das rodovias federais, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz e a aduana de Dionísio Cerqueira, todas de competência federal, que requerem investimentos.
“A reforma do pacto federativo deve ser pautada pelos presidenciáveis, em respeito aos catarinenses, porque os nossos municípios têm inúmeras carências”, sugeriu o deputado.
Lei Maria da Penha
Infelizmente não há motivos para comemorar o aniversário de 12 anos da Lei Maria da Penha, completado no dia 7 de agosto, pois a violência contra as mulheres não diminuiu nesse período. A opinião foi manifestada pelo deputado Rodrigo Minotto (PDT). “A lei trouxe resultados positivos, como a redução dos assassinatos de mulheres, mas os números ainda são grandes”, refletiu.
O parlamentar disse estar convicto de que é preciso ir além de estabelecer penas mais rígidas, “é preciso investir, mais uma vez, na educação”. Ele é autor de um projeto denominado “Lei Maria da Penha vai à escola”, que pretende levar o tema da violência doméstica até os estudantes para conscientizar crianças, jovens e adultos sobre a importância do respeito aos direitos humanos.
Agência AL