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27/04/2010 - 18h17min

Consequências das chuvas repercutem no plenário da Assembleia Legislativa

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Desde 1998 não ocorria um volume de chuvas tão elevado em Santa Catarina durante o mês de abril. Mais de 155 mil pessoas foram afetadas por enxurradas e enchentes no Estado, nos últimos seis dias, e 32 municípios decretaram situação de emergência. Problemas em decorrência das chuvas foram comunicados à Defesa Civil Estadual por 56 municípios. Parlamentares comentaram o assunto na tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (27). De acordo com o setor de Previsão do Tempo e Clima da Epagri/Ciram, assim como ocorreu em 1998, o outono de 2010 está sob influência do El Niño, fenômeno responsável pelo aumento no volume de chuvas e eventos extremos no Estado e em todo o Sul do Brasil. A precipitação registrada entre os dias 20 e 26 de abril elevou os totais do mês, superando as médias mensais de abril. No Oeste, Meio Oeste e Norte, os totais de chuva dos últimos dias ficaram entre 200 mm e 300 mm, valores que equivalem ao volume esperado para o mês inteiro. Um dos municípios mais prejudicados foi Caçador, que teve mais de 25 mil pessoas afetadas pelos problemas decorrentes do mau tempo. Os alagamentos foram causados principalmente pelo transbordamento do Rio do Peixe. Videira e Rio das Antas também registraram enchentes em decorrência do transbordamento do manancial, que chegou a subir seis metros acima do nível normal. As consequências do fenômeno registrado nos últimos dias foram comentadas em plenário pelos parlamentares hoje. O deputado Valdir Cobalchini (PMDB) informou que o governador Leonel Pavan esteve em Caçador na segunda-feira (26), quando se reuniu com representantes dos conselhos municipais de Defesa Civil e autoridades da região para ouvir um relatório preliminar da situação e encaminhar providências. Conforme Cobalchini, o Ministério da Integração Nacional anunciou que vai liberar recursos emergenciais para socorrer municípios que tiveram famílias atingidas e a infraestrutura urbana danificada. “Esses recursos, somados com a atuação do Estado, vão amenizar os prejuízos que o nosso povo está sofrendo”, disse. O deputado reforçou a importância de Santa Catarina criar um órgão estadual de defesa civil, com status de secretaria ou superintendência, e que tenha autonomia orçamentária para atuar não apenas na ação corretiva, mas também no planejamento de ações preventivas. Já o deputado Onofre Agostini (DEM) relatou que estão em andamento na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável dois projetos que vão contribuir para o diagnóstico de problemas e a prevenção de catástrofes. Um deles é o levantamento aerofotogramétrico do Estado, o qual possibilitará amplo conhecimento sobre o uso e ocupação do território catarinense. Até o final de 2011 todos os municípios terão acesso aos dados desse levantamento. Outro projeto contempla a elaboração dos planos municipais de saneamento em municípios com menos de 10 mil habitantes. Conforme o deputado, a iniciativa vai tirar Santa Catarina da posição de penúltimo lugar em saneamento básico no Brasil. No plano municipal de saneamento básico são planejadas ações relativas ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais e lixo urbano. (Lisandrea Costa/Divulgação Alesc)
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