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06/10/2017 - 16h40min

Congresso Estadual das Apaes de Santa Catarina encerra atividades em Jaraguá do Sul

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A palestra internacional “Escola como comunidade de aprendizagem e investigação”, ministrada pelo professor José Francisco Almeida Pacheco, foi uma das principais atividades realizada nesta sexta-feira (6), último dia do 16º Congresso Estadual das Apaes de Santa Catarina, em Jaraguá do Sul.

Natural de Lisboa, Pacheco é fundador da Escola Básica da Ponte em seu país. Desde 1976 a instituição trabalha buscando compreender que o percurso educativo de cada estudante supõe um conhecimento cada vez mais aprofundado de si próprio e um relacionamento solidário com os outros. Dentro dessa proposta, Pacheco explicou que a Escola da Ponte não adota um modelo de séries ou ciclos. “Lá, os estudantes de diferentes idades se organizam a partir de interesses comuns para desenvolver projetos de pesquisa. Os grupos se formam e se desfazem de acordo com os temas e a partir das relações afetivas que os estudantes estabelecem entre si.”

Com tantos anos de experiência, dentro de um método que considera positivo, Pacheco aproveitou a ocasião para ressaltar a importância da autoestima dos professores na aplicação da educação. Por acreditar que entre os professores brasileiros falta autoestima, ele aproveitou o momento para afirmar que no Brasil há muitos profissionais da educação que podem servir de fonte de inspiração para os demais colegas. “Não há necessidade de buscar fora, pois o Brasil já tem a nova educação do mundo. Basta acreditar, para isso é necessário que se façam núcleos de projetos com um novo olhar para o que tange os conceitos de educação, sempre pontuando o autoconhecimento.” 

Considerando que o Brasil está à frente na área da educação, o professor propôs aos educadores que configurem as práticas, acabando com a prática das aulas e séries, que são coisas do século 19. “Precisamos investir em projetos que deem a oportunidade de aprendizado e cuidados, estabelecendo novas práticas."    

Inclusão
O tema “Inclusão da pessoa com deficiência” também fez parte do ciclo de palestras, ministrado por Caroline Kern, de Santa Catarina. Ela disse que o tema vem avançando aos poucos, porém, é preciso expandir as informações referentes aos direitos das pessoas com deficiência assegurados por lei. “Acredito que juridicamente esses direitos estão sendo executados, mas no cotidiano não são muitas vezes usufruídos por falta do conhecimento das pessoas.” Caroline destacou que além da divulgação, ainda existe um sério problema, uma vez que muitos desses direitos acabam não estando à disposição desse público. “Por exemplo, desde a acessibilidade, que por lei deveria oferecer espaços públicos e privados acessíveis a todos, até o direito da educação assegurado pela Constituição Federal de 1988”, lembrou. Segundo ela, a proposta da inclusão da pessoa com deficiência não visa apenas socializar, mas garantir que todos os direitos de aprendizagem dessas pessoas sejam respeitados.

Encerramento
O congresso chegou ao fim com a nomeação do casal de autodefensores das Apaes da Santa Catarina, os quais estarão comprometidos com a função de autodefensor estadual no período de 2018-2020. Representante da região Oeste, Claudemir Rissi foi eleito autodefensor juntamente com Maria Rosa Silva, do Planalto Norte.

Depois do anúncio, o presidente da Federação Catarinense das Apaes, Júlio Cesar de Aguiar, agradeceu a todos os congressistas e colaboradores, marcando o encerramento do encontro, considerado por ele um sucesso de aprendizado e capacitação.

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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