Congresso aborda operação Lava Jato em palestras de encerramento
Com foco nas ações voltadas ao combate à corrupção vivenciada no país, foram encerradas as nesta sexta-feira (8) as atividades do 1º Congresso Estadual de Combate à Corrupção, realizado em Florianópolis. Organizado pela Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol-SC), Associação dos Delegados da Polícia Federal e Sindiauditoria, o encontro promoveu durante três dias a capacitarão de servidores públicos na atuação no combate à corrupção, tendo como objetivos específicos repassar novos mecanismos de trabalho, integrar os servidores das carreiras que estão promovendo o congresso e difundir o espírito de combate à corrupção.
Voltado para delegados de Polícia Civil, delegados da Polícia Federal, auditores internos do Poder Executivo, membros da Controladoria-Geral da União e policias civis atuantes em áreas de investigação envolvendo corrupção, o congresso contou com a participação dos acadêmicos aprovados no último concurso da Polícia Civil de Santa Catarina. Ao abrir os trabalhos deste último dia, o presidente da Adepol-SC, delegado Ulisses Gabriel, pontuou a satisfação de pertencer a uma classe que não está na contramão deste momento histórico da República. “Além de buscar integrar essas forças de combate a corrupção nos baseamos na operação Lava Jato como exemplo de seriedade, uma vez que esta operação tem sido um marco neste combate", frisou.
Ao classificar positivamente o evento, o presidente do Sindicato dos Auditores Internos do Poder Executivo de Santa Catarina (Sindiauditoria), Clóvis Coelho Machado, ressaltou que a parceria gerou uma troca de conhecimento e aperfeiçoamento, onde todos saíram ganhando. “Buscamos fortalecer o combate à corrupção. Este congresso técnico confirmou que temos condição para atuar nesta luta através dos nossos meios e aparatos.
Entre as palestras do dia, o delegado da Polícia Federal Eduardo Mauat falou sobre “O impacto da Lava Jato”. Em sua explanação, Mauat mencionou que o fato da operação estar em voga se deve aos esquemas criminosos que ela vem revelando à sociedade. “A Lava Jato é um dos possíveis crimes que afeta o dia a dia, o que a sociedade não pode permitir é que o pensamento de acomodação e omissão predomine após este caso passar. Nosso papel é expor os fatos para que as pessoas possam formar suas opiniões”, ponderou.
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