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05/07/2012 - 18h45min

Comunidade do Campeche reivindica ampliação de escola

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Sessão Ordinária - Plenário Osni Regis - Valter João da Rocha
A representante da Associação de Pais da Escola de Educação Básica Januária Teixeira da Rocha, Paloma Oliveira Bock, ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, na manhã desta quinta-feira (5), para solicitar a implantação do Ensino Fundamental II (6° ao 9º ano) na unidade escolar situada no bairro Campeche, em Florianópolis. A comunidade reivindica a ampliação da escola, que atualmente atende 62 estudantes do 1º ao 5º ano. “É um colégio pequeno, aconchegante, com ótimas referências, onde as crianças são bem assistidas. Queremos que a escola seja ampliada para oferecer até o 9º ano. Assim, os alunos poderão concluir lá mesmo o ensino fundamental”, disse Paloma, mãe de Luana, uma das alunas do 4º ano. Em seu pronunciamento, ela também fez um apelo à Secretaria de Estado da Educação para que não imponha o agrupamento das turmas do 4º e 5º ano, que juntas somam 17 alunos. Conforme a Portaria 68/2010, que orienta a constituição de turmas nas escolas da rede pública estadual, aquelas que possuem menos de 15 alunos nas séries iniciais do ensino fundamental deverão ser agrupadas em duas séries próximas, sem exceder 20 estudantes por turma. A portaria estabelece que a decisão deve ser tomada logo após o conselho de classe, marcado para o dia 18 de julho. “É uma determinação absurda. Estamos no meio do ano, essa reinturmação seria descabida. As crianças seriam muito prejudicadas”. De acordo com a representante da Associação de Pais da EEB Januária Teixeira da Rocha, a comunidade também está preocupada com a possibilidade de fechamento da unidade. “Estamos com medo porque, com o agrupamento das turmas, a escola corre o risco de fechar. Provavelmente, os pais não aceitarão que os filhos estudem em uma turma multisseriada e vão matriculá-los em outras escolas”. A manifestação na tribuna contou com a contribuição de Valter João da Rocha, filho de Januária Teixeira da Rocha, professora que empresta seu nome à escola. “Ela não é um modelo de grandiosidade, mas de qualidade. Não podem deixar fechar essa escola, que faz parte da cultura do bairro e fará muita falta à comunidade”, destacou. O assunto foi debatido em audiência pública na segunda-feira (2), promovida pela Comissão de Legislação Participativa, a partir de proposição da deputada Angela Albino (PCdoB). (Ludmilla Gadotti)
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