Comitê de Controle Social da Tuberculose define ações contra a doença
A primeira reunião de trabalho do Comitê de Controle Social da Tuberculose, que aconteceu hoje (11) na Assembleia, estabeleceu as principais diretrizes e ações do grupo para combater a doença em Santa Catarina. Formado por integrantes da Secretaria de Estado da Saúde, juntamente com entidades não governamentais e sociedade civil, o comitê acredita que a implementação do teste rápido para a tuberculose, o uso de medicação eficaz contra bacilos mais resistentes e o acompanhamento do tratamento de moradores de rua e detentos são prioritários para diminuir a incidência de tuberculose no Estado.
De acordo com a presidente do Grupo de Apoio e Prevenção à Aids (GAPA), Helena Edília Lima Pires, quanto maior o aporte da saúde do município para atendimento mais eficaz será o combate. Além de questões que assegurem o tratamento aos portadores é fundamental que o mesmo não seja interrompido, uma vez que a interrupção deixa a bactéria mais resistente. “O tratamento da tuberculose tem duração de seis meses, independente do resultado do HIV”.
Já a presidente do comitê do controle social, Nardele Juncks, acredita que a criação do comitê fortalecerá o enfrentamento da tuberculose no estado. “Nossas ações a partir do comitê objetivam trabalhar a questão social da doença, já que a tuberculose está intimamente ligada às questões socioeconômicas, àquela população que não tem acesso aos serviços de saúde”, destacou. Segundo ela, em Santa Catarina o foco será a população carcerária com infecção tuberculose e Aids. No estado, o risco de contrair a doença é considerado médio, a cada 27 pessoas por 100 mil estão acometidas da doença. No Brasil está de 38 por 100 mil.
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