Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
26/03/2014 - 15h27min

Comissão aprova audiência para discutir a gestão do Hospital Regional de Araranguá

Imprimir Enviar
Reunião da Comissão de Saúde. Foto: Lucas Gabriel Diniz / Agência AL

Na manhã desta quarta-feira (26) a Comissão de Saúde reuniu-se, em convocação extraordinária, para discutir a situação do Hospital Regional de Araranguá. A convocação foi feita pelo presidente da comissão, deputado Volnei Morastoni (PT), depois que vereadores do município estiveram na tarde de ontem na Assembleia Legislativa para pedir ao Parlamento que investigue supostas irregularidades na gestão do hospital.

Os deputados aprovaram como encaminhamentos que visam esclarecer a situação a realização de uma audiência pública em Araranguá no dia 7 de abril, à noite, com a presença de representantes da Secretaria da Saúde, prefeitura, Câmara de Vereadores, sociedade e da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que atualmente administra o hospital. Além disso, na reunião ordinária da comissão na próxima semana (2 de abril) também serão convocados representantes da Secretaria de Estado da Saúde, da SPDM e do município para uma acariação sobre os problemas apontados no dossiê entregue aos deputados. "Essa reunião deve funcionar como preparação para audiência pública a ser realizada no município na semana seguinte", esclareceu Volnei Morastoni.

O deputado José Milton Scheffer (PP) também encaminhou a solicitação para que seja feita uma avaliação por técnicos da comissão que analise comparativamente a gestão do Hospital de São Miguel do Oeste e a do Hospital Regional de Araranguá. "Ambos os hospitais são geridos por organizações sociais (OS) e apresentam similaridades em relação à quantidade de atendimentos, leitos e serviços prestados. A diferença é que o Hospital de São Miguel, gerido pelos Padres Camilianos, funciona com um repasse do governo de R$ 2,3 milhões, enquanto o de Araranguá já apresenta déficit, mesmo com um repasse de R$ 2,6 milhões mais um aditivo de R$ 900 mil mensais". Para o deputado, conhecendo o que uma e outra instituição faz com os valores repassados pelo governo é possível ter uma ideia melhor dos problemas encontrados na gestão do Hospital Regional de Araranguá.

Sobre o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue os atos de gestão do hospital, o deputado Antonio Aguiar (PMDB), vice-presidente da Comissão de Saúde, pediu vistas ao requerimento enquanto as reuniões e audiências buscam elementos para "esclarecer e tornar transparentes as ações da SPDM", justificou.

Giovanni Kalabaide
Agência AL

Voltar