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12/06/2012 - 18h30min

Comissão de Educação debate manutenção do curso pré-vestibular da UFSC

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Comissão de Educação
A solicitação de uma audiência com o governador e o secretário de Estado da Educação para tratar da continuidade do curso pré-vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi o encaminhamento dado na reunião promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira (12). O encontro foi realizado no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright, no Palácio Barriga Verde, e contou com a participação de representantes do Executivo estadual, da UFSC e do movimento estudantil. O Pré-Vestibular da UFSC é um projeto de inclusão social que tem como objetivo criar oportunidades para estudantes de escolas públicas ingressarem no ensino superior gratuito. A iniciativa, implantada em 2003, passou a contar com a parceria da Secretaria de Estado da Educação (SED) em 2006. Segundo dados da UFSC, no ano passado, o projeto atingiu o percentual de 72% de aprovação em instituições públicas de Santa Catarina. Para auxiliar na resolução do impasse ocorrido devido ao cancelamento do repasse de recursos da SED ao projeto neste ano, a UFSC apresentou no dia 1º de junho ao chefe de gabinete da pasta, Mauro Tessari, um documento para a continuidade da parceria e a realização do curso no segundo semestre de 2012. “A reitora [Roselane Neckel] quer que o curso se mantenha. Ele é uma das maiores e mais importantes ações de extensão inclusivas da universidade. Estamos ansiosos para que os estudantes retornem às salas de aula o mais rápido possível”, disse o chefe de gabinete da UFSC, professor Carlos Vieira. O novo cronograma prevê a abertura de processo seletivo no mês de junho e a manutenção de 120 professores para a oferta de 3 mil vagas em 29 cidades catarinenses, como aconteceu em 2011. O orçamento, que era de aproximadamente R$ 3 milhões, foi reduzido para R$ 1,8 milhão. De acordo com o chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Educação, Mauro Tessari, não há dotação orçamentária e disponibilidade financeira para a renovação do convênio firmado entre o governo do Estado e a UFSC. “Não temos dinheiro para arcar com esse compromisso. Não podemos ordenar o convênio sem submeter à apreciação do governador e do comitê gestor e sem um parecer do Tesouro estadual”, afirmou. Tessari também cobrou uma maior participação da universidade para o financiamento do curso pré-vestibular. O professor Élvis Souza, presidente da Associação de Pais e Professores do Instituto Estadual de Educação, solicitou à Comissão de Educação uma atitude mais firme na intermediação da negociação junto ao governo do Estado. “Todos estamos esperando uma data para o início do cursinho. Os estudantes que precisam desse pré-vestibular para terem condições de disputar vagas em instituições de ensino superior estão sofrendo um grande prejuízo”, falou. Os parlamentares presentes na reunião manifestaram apoio à causa dos estudantes e criticaram a decisão do Executivo estadual de não repassar os recursos para a manutenção do cursinho. “Nada justifica que alunos que querem estudar não possam contar com o módico investimento de R$ 3 milhões do governo do Estado”, disse o deputado Sargento Amauri Soares (PDT). “O argumento da falta de recursos é um escárnio com a sociedade catarinense. Só neste ano, o governo tem R$ 360 milhões do orçamento de verba para publicidade”, acrescentou Angela Albino (PCdoB). “O cursinho já comprovou sua eficiência e o Estado tem sim a função de ajudar os estudantes a acessar o ensino superior”, complementou o deputado Dirceu Dresch (PT). Nesta tarde, os representantes da SED e da UFSC farão uma nova reunião para discutir alguns valores apresentados no plano de trabalho. “Temos que detalhar melhor as despesas do cursinho, diminuindo alguns custos acessórios que não são justificáveis ou então, para compensar, aumentar o número de vagas”, disse o deputado Carlos Chiodini (PMDB), presidente da Comissão de Educação. (Ludmilla Gadotti)
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