Começa na Alesc o 3º Congresso Catarinense de Aleitamento Materno
Com o objetivo de atualizar os profissionais da saúde sobre o processo de amamentação nos diferentes níveis de complexidade da rede de atenção à saúde, a Assembleia Legislativa, com o apoio da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), realiza, entre esta quarta e quinta-feira, (4 e 5), o 3º Congresso Catarinense de Aleitamento Materno.
O evento, que acontece no Palácio Barriga Verde, em Florianópolis, é voltado a profissionais de saúde dos municípios e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) envolvidos com as políticas públicas relativas à amamentação e à saúde da mulher.
Na solenidade de abertura, a deputada Dirce Heiderscheidt (MDB) afirmou que a cada nova edição o congresso torna-se cada vez mais robusto, com a participação crescente de especialistas de outros estados.
De acordo com ela, a troca de conhecimentos e de experiência sobre amamentação é fundamental para a qualificação dos profissionais envolvidos na promoção da amamentação. “Precisamos que esta rede se fortaleça e se torne cada vez mais forte. Que a secretaria de Saúde do Estado, juntamente com as secretarias dos municípios, possam efetivamente continuar essa campanha do aleitamento materno, para que as nossas crianças tenham mais saúde, felicidade e dignidade”, disse.
O papel do pediatra
Com uma programação extensa de atividades, que incluem palestras sobre a influência da mídia no aleitamento, fatores que geram o desmame e a apresentação de casos clínicos, o congresso teve como primeiro tema debatido o papel da pediatria no processo de alimentação dos bebês.
O tema foi apresentado pela médica baiana Luciana Rodrigues Silva, que atualmente preside a sociedade Brasileira de Pediatria. Segundo ela, o leite materno é o alimento mais completo que existe, suprindo todas as primeiras necessidades do recém-nascido. Neste contexto, disse, cabe ao pediatra, orientar quanto à importância das jovens mães manterem a amamentação de seus bebês pelo maior período de tempo possível. “A maior parte das mães têm muitas dúvidas, sobretudo no primeiro filho e, muitas vezes, a amamentação não se concretiza ou não se prolonga por falta de informação. Então é indispensável que a mãe tenha um profissional de saúde a quem possa perguntar as dúvidas que tem, a quem possa se dirigir para se tornar mais confortável e confiante.”
Confira aqui a programação completa
Agência AL