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06/06/2012 - 17h45min

Combate à pirataria em SC terá delegacias especializadas e disque-denúncia

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Combate à Pirataria
A criação de uma rede estruturada de combate à pirataria, formada por conselhos municipais e delegacias especializadas nesse tipo de crime, é apenas uma das atribuições do Conselho Estadual de Combate à Pirataria (Cecop), o primeiro do gênero em todo o Brasil. Criado em dezembro de 2009, o órgão é vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável e atua em três frentes: educacional, institucional e operacional. “Nosso objetivo final é reduzir a números insignificantes a pirataria, por meio da repressão e da educação”, resume o presidente do conselho, delegado Wanderlei Redondo. Para isso, o órgão já firmou termos de cooperação com 33 entidades públicas e privadas, no intuito de unir forças. Em breve, o Cecop terá o primeiro banco de dados com números sobre as apreensões de produtos pirateados no Estado. Os vários setores prejudicados estão fazendo o levantamento também do quando o poder público deixa de arrecadar com o comércio ilegal. “Essas informações servirão de subsídio para fortalecer nossas ações”, explica Redondo No segundo semestre, entrará em funcionamento o Disque-Denúncia Antipirataria. Será um telefone com prefixo 0800 (ligação gratuita), cujo número ainda não foi definido, por meio do qual qualquer pessoa poderá fazer denúncias sobre a fabricação, comercialização e circulação de bens falsificados. Estrutura O conselho, com apoio da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL-SC), tem visitado as macrorregiões catarinenses para articular e estruturar os conselhos municipais de combate à pirataria. Em alguns municípios, este trabalho já está bem adiantado. “O conselho de Blumenau, por exemplo, foi criado antes do conselho estadual”, diz o delegado. A entidade de Florianópolis teve seus membros empossados no mês de maio. Outro objetivo do Cecop é criar uma delegacia especializada no combate à pirataria. Segundo Redondo, ela seria vinculada à Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). “Precisamos dessa estrutura para atuar na parte repressiva”, explica o presidente. Conscientização Em paralelo, ações institucionais e educacionais também estão em andamento. Uma delas é o SC Legal, que atua, por exemplo, na capacitação e na orientação de servidores e estudantes. Atualmente, o órgão faz o levantamento de todos os softwares e equipamentos pelo governo estadual para eliminar qualquer irregularidade. Outro projeto é o Futebol Legal, que consiste no acompanhamento de partidas, em parceria com a Federação Catarinense de Futebol. “Nessas ações, procuramos coibir a venda de produtos não licenciados, como camisetas”, explica. Por meio das secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs), o Cecop vai levar às escolas públicas palestras com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a importância de não se consumir produtos pirateados. “Queremos levar isso também às escolas particulares”, completa Redondo. (Marcelo Espinoza) Série Pirataria A Agência AL, em conjunto com a TVAL e a Rádio AL Online, veicula uma série de reportagens especiais sobre o combate à pirataria em Santa Catarina, que vão abordar como o estado vem se estruturando para enfrentar o problema, os projetos de lei em tramitação na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional e a participação da FCDL-SC nessa mobilização.
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