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03/04/2018 - 16h19min

Combate à criminalidade e os efeitos da ditadura em SC em destaque no plenário

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A seriedade no combate à criminalidade e os efeitos da ditadura civil-militar de 1964 a 1985 em Santa Catarina repercutiram no plenário da Assembleia Legislativa na sessão desta terça-feira (3).

“Nenhum cidadão acredita que vamos mudar este país com marginais sendo liberados, ou imprimimos seriedade ao combate à criminalidade ou vamos perder a guerra e vamos para o caos social”, avaliou Maurício Eskudlark (PR), ponderando em seguida que “a polícia é última barreira antes do caos social”.

Eskudlark lembrou da policial Caroline Pletsch, assassinada por marginais durante um assalto em um restaurante de Natal (RN).

“Temos de ter uma lei rigorosa, o policial está sendo vítima pela profissão que exerce, uma revolta da marginalidade contra aqueles que fazem cumprir a lei”, declarou o ex-chefe da Policia Civil.

Já a deputada Luciane Carminatti (PT) leu na tribuna uma carta elaborada pelo Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça, alusiva a 1º de abril, dia estadual do direito à verdade e à memória.

“702 pessoas foram detidas pelas forças de segurança, 84 camponeses, 30 mulheres, 130 sindicalistas e 52 advogados; duas crianças foram mantidas presas por meses em função das atividades políticas dos pais”, relatou a deputada.

Além disso, Carminatti ressaltou que 10 catarinenses foram mortos pelos agentes do regime.

“Três corpos ainda são dados como desaparecidos, entre eles Paulo Stuart Wright, eleito deputado estadual em 1962”, informou a representante de Chapecó, que também destacou a invasão da Livraria Anita Garibaldi, de Salim Miguel, com a consequente queima dos livros na praça XV de Novembro, na capital.

Carminatti fez um apelo pela tolerância e o respeito às diferenças.

"Vejo cartazes pedindo a volta da ditadura, mas todos os que se opõem são os primeiros a serem perseguidos. Não cabe mais este grande retrocesso, o desafio é aceitar e respeitar as diferenças, não as diferenças econômicas, mas as de cor da pele, religião e opção política”, argumentou Carminatti.

Porto seco de Dionísio
Dirceu Dresch (PT)  criticou a gestão do porto seco de Dionísio Cerqueira, no Extremo Oeste barriga-verde.

“O porto seco de Dionísio é importante para a economia regional, para a geração de empregos, houve grandes investimentos nos governos Lula e Dilma, uma grande estruturação e hoje nós chegamos à metade do fluxo, isso é muito ruim para o estado e para a região, eram cerca de 20 mil caminhões, hoje é de 10 a 12 mil caminhões e o problema vem se agravando”, alertou Dresch.

O deputado responsabilizou o governo federal pela queda no movimento da aduana.

“Tem problema com servidores que precisa ser encarado para que a gente possa avançar”, informou Dresch, que lembrou que o agronegócio do Oeste depende do milho que passa pela aduana vindo do Paraguai e da Argentina.

Dia internacional da saúde
Neodi Saretta (PT) comemorou na tribuna a passagem do dia internacional da saúde, celebrado no próximo 7 de abril e lamentou a situação do SUS em Santa Catarina.

“O SUS é uma garantia de atendimento, todos têm direito à saúde gratuita, remédio eficiente para os doentes, tratamentos de alta tecnologia para quem precisa, mas precisa ser aperfeiçoado, o estado passa por uma das maiores crises da saúde, a dívida acumulada provocou atrasos em procedimentos, são tempos difíceis para o cidadão”, admitiu Saretta.

 

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