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24/06/2013 - 17h38min

Companhia gaúcha acredita estar pronta para geração térmica do carvão

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Engenheiro Elifas Simas, presidente da Cia Riograndense de Mineração. Foto: Carlos Kilian

Ao participar do Seminário “Panorama Energético e o Carvão Mineral”, realizado ao longo desta segunda-feira (24), na Assembleia Legislativa, o presidente da Cia Riograndense de Mineração, Elifas Simas, fez uma breve explanação sobre “O Carvão e a matriz energética do RS”. Em sua abordagem, Simas pontuou a situação energética ressaltando o potencial em reservas existentes no seu estado. “Atualmente somos um grande importador de energia, com a importação de 65% de energia que consumimos e 35% que geramos, e muito pouco aproveitada do carvão”, salientou.

Conforme Simas, a perspectiva do novo certame reforça as potencialidades do carvão gaúcho, que já se prepara para os possíveis empreendimentos advindos com o leilão A-5, que acontecerá em agosto deste ano. “Vivemos um momento em que tudo contribui para que se concretizem as possibilidades de reaquecimento no setor, com geração de emprego e renda”, avalia.

Ao considerar que o Brasil precisa de combustíveis fosseis e que o carvão mineral terá um papel cada vez mais fundamental na geração energética, o dirigente afirma que o Rio Grande do Sul está pronto para contribuir com a estabilização do sistema e com a geração térmica a carvão. “Este é o momento ideal para que se estabeleça uma política para a indústria do carvão mineral que seja contínua, abrangente e duradoura. Nossa preparação não diz respeito à concorrência, mas nas condições de  igualdade com as outras fontes geradoras”, destaca. Para isso, Simas explica que o estado gaúcho prepara mão de obra e infraestrutura capazes de receber esses empresários, além dos investimentos estimados na ordem de R6,8 bilhões a R$ 7 bilhões.      

Para ele, a importância de investir no carvão mineral é garantir que o Brasil tenha uma energia firme, capaz de possibilitar o crescimento do país. “O fato do Rio Grande do Sul poder fornecer energia representa gerar emprego, renda, possibilitando que as regiões carboníferas de Candiota com 55.7% de carvão mineral, e Baixo Jacuí, com 44,03%, se desenvolvam. Ainda não temos problemas com falta de energia, mas o alto consumo de 6 mil megawatts/dia causa problemas no abastecimento”, alerta.

Na ocasião, ele mencionou que sensível ao problema de geração térmica do carvão, o governador Tarso Genro, por intermédio do Decreto nº 50.1267/13, instituiu um grupo de trabalho com a finalidade de monitorar os projetos de geração térmica a carvão incluindo cinco órgãos: o gabinete do governador, do vice-governador, Secretaria de Desenvolvimento, Secretaria de Infraestrutura e a Companhia Riograndense de Mineração. “Esse grupo conhecido como “facilitador de trâmites” do governo do Rio Grande do Sul avalia os projetos que fazem parte do leilão”, frisou.

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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