Biometria facial registrará frequência de acolhidos nas comunidades terapêuticas
As comunidades terapêuticas de Santa Catarina que integram o Projeto Reviver passarão a usar a biometria facial para registrar a frequência dos dependentes químicos acolhidos. Seis comunidades testarão a nova tecnologia. Todos os dias os internos serão fotografados utilizando um aplicativo de celular e as imagens enviadas à coordenação do Projeto Reviver, em Florianópolis. O registro da frequência será condição para o estado bancar os custos da internação.
O aplicativo foi apresentado às comunidades na tarde desta quarta-feira (27), no final do seminário promovido pelo Projeto Inovação na Atenção aos Dependentes de Substâncias Psicoativas, realizado no plenário Osni Régis do Legislativo barriga-verde. “É uma modalidade para dar mais agilidade no processo de identificação e no controle de frequência”, explicou Maria Lourdes de Souza, coordenadora do programa.
Segundo a professora, apenas três situações justificarão a ausência da foto: se o acolhido fugir, se estiver internado em um hospital ou em visita domiciliar. “Nós detectamos problemas na frequência, a comunidade informava o nome dos acolhidos e quando chegávamos na comunidade as pessoas não estavam lá”, descreveu Maria de Lourdes, acrescentando que o aplicativo utiliza o geo-referenciamento na composição da imagem. “Para evitar que o CPF de um acolhido apareça em duas comunidades simultaneamente”, justificou a coordenadora.
Agência AL