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12/03/2010 - 14h38min

Barreiras sanitárias instaladas em Campo Alegre são questionadas por agropecuaristas da região

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Deputado Antonio Aguiar (PMDB) em Campo Alegre com representantes da CIDASC.
A instalação de barreiras sanitárias para inibir a entrada em Santa Catarina de carne com osso e de animais vivos oriundos do Paraná motivou um encontro na noite desta quinta-feira (11), no município de Campo Alegre, localizado na região Norte. A reunião, realizada pelo líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado Antônio Aguiar, teve a participação de funcionários da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e de cerca de 40 produtores. Aguiar ficou satisfeito com o resultado e explicou: “Estamos discutindo ações para beneficiar o produtor de gado catarinense e de que maneira a Cidasc pode atuar para favorecer o pequeno produtor”. Ele atendeu a uma solicitação do ex-prefeito municipal, Renato Bahr (PMDB), cuja preocupação é com relação ao preço da carne vinda do estado vizinho, muito abaixo da produzida no município. “Por conta disso, estamos trocando a produção de boi por reflorestamento”, desabafou. Entre as reivindicações estão o número de barreiras sanitárias, sete no total - sendo que uma delas possui um limitador de altura de veículo que acaba prejudicando os produtores de fumo, pois não há passagem de carga animal viva no trecho -, e que não impedem a entrada da carne. Outro fator que preocupa os produtores são os fiscais da Cidasc, órgão responsável pelas barreiras, que não têm autorização para fazer a abordagem dos veículos, ação exclusiva da Polícia Militar. Entretanto, a emissão de Guia de Transporte Animal (GTA) para troca de pastagem dentro do próprio município é a situação que mais prejudica os produtores. Segundo o bovinocultor Donaldo Souza Freitas, a burocracia para fazer a mudança dos animais é tão grande que traz prejuízos. A guia é emitida pela Cidasc, de segunda a sexta-feira. “Os produtores fazem a mudança nos fins de semana e não sabemos ao certo quantos animais serão transportados. Perdemos um dia para fazer a guia, que tem duração de 24 horas, e com a numeração do brinco de cada boi”, reclamou. A transferência dos animais é feita com regularidade, já que os bois produzidos no município não são confinados. Como a emissão da guia é obrigatória, os produtores ficam sem saída, pois perdem muito tempo para contar quantos bois devem ser transportados e o número do brinco de cada um deles deve constar no documento. Os funcionários da Cidasc se comprometeram a analisar cada uma das reclamações, mas explicaram que a ausência da guia para a mudança dos animais para propriedades dentro do município não será possível, já que é “o documento que permite que o órgão fiscalize se há foco de alguma doença, como a febre aftosa, e, se existe, de onde veio e para onde foi”, explicou o gerente estadual de Defesa Sanitária Animal, Flávio Pereira Veloso. (Denise Arruda Bortolon Montagna/Divulgação Alesc)
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