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01/10/2013 - 15h23min

Bancários buscam apoio para manter atendimento em todas as cidades

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Sindicato dos Bancários entrega documento ao Presidente Joares Ponticelli - Foto: Eduardo Guedes de Oliveira/Agência AL

Representantes do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (Seeb) reuniram-se na manhã de hoje (1º) com o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Joares Ponticelli (PP), para solicitar que os parlamentares intercedam junto aos governos federal e estadual e à direção do Banco do Brasil pela manutenção de cláusula que garante o atendimento a todos os municípios catarinenses em um novo contrato de prestação de serviços. 

Conforme o diretor de Comunicação e Imprensa do Seeb, Milano Cardos Cavacanti, a validade do contrato de prestação de serviços firmado entre o Governo do Estado de Santa Catarina na época da incorporação do Besc pelo Banco do Brasil está prestes a vencer. “Com o fim do contrato, deixa de valer a obrigação estabelecida pela cláusula 16, na qual o BB deveria manter a marca Besc em todas as localidades em que ele prestava atendimento, ou seja, em todos os municípios catarinenses”, ressaltou. “Não precisaria continuar com a marca Besc, não temos nenhum saudosismo, a tendência é desaparecer mesmo, mas queremos que toda a sociedade catarinense tenha acesso ao atendimento bancário”, complementou.

O risco, segundo Cavalcanti, é o fechamento de unidades. “O BB tem uma política nacional de não ter agências em todos os municípios. Isso só existe aqui por via contratual. É uma reivindicação importante tanto em relação aos postos de trabalho dos bancários quanto para as economias locais. Se não tiver o agente financeiro na localidade, os pequenos agricultores, os aposentados vão ficar sem atendimento”, disse o diretor do sindicato. “Para ter uma ideia, de 2009 a 2011, nos municípios que contavam com agências do Besc e do Banco do Brasil, elas foram fundidas. Hoje são mais de 170 cidades com apenas uma agência bancária”. 

Na opinião de Ponticelli, esta deve ser uma luta de toda a sociedade catarinense. “Continuamos pagando a conta de todo esse processo de federalização e depois de incorporação. Temos que impedir que haja o fechamento de agências, o que prejudicaria muitos cidadãos”. O presidente do Parlamento também sugeriu que o tema seja debatido no âmbito da Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia da Casa. “Precisamos manter o compromisso da Assembleia vivo com relação à manutenção dessas agências em todo o estado”, destacou.

A reivindicação do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região foi enviada a todos os parlamentares, prefeitos e presidentes de Câmaras Municipais. “A nossa intenção é fazer uma grande corrente política pela manutenção da cláusula”, enfatizou Cavalcanti.

Greve dos bancários
A greve dos bancários completa 13 dias e conta com a adesão de cerca de 60% de todas as unidades bancárias e de trabalhadores do Brasil. “A greve está forte em todo o país, o problema é que está se alongando muito porque não tivemos mais nenhuma negociação marcada com os representantes dos bancos”, falou Cavalcanti.

A categoria reivindica melhores condições de trabalho, fator que envolve segurança bancária, o fim do assédio moral e de metas consideradas abusivas, o término dos processos de demissão e a contratação de mais funcionários. 

O reajuste salarial pretendido é de 11,93% (5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%). “Fizeram uma proposta há cerca de três semanas de 6,1%, que não repõe nem a inflação. Precisamos considerar que é um setor que lucrou nos últimos 12 meses R$ 60 bilhões. É um desrespeito tanto com o bancário quanto com o cliente”, disse o diretor de Comunicação e Imprensa do Seeb, Milano Cardos Cavacanti.

Ludmilla Gadotti
Rádio AL

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