Bancada Feminina publica nota oficial de combate à homofobia em Florianópolis
A Bancada Feminina da Assembleia Legislativa divulgou, na tarde desta quarta-feira (9), nota oficial referente ao combate à homofobia e ao crime contra um jovem, de 22 anos, em Florianópolis, que foi vítima de estupro coletivo, praticado por três homens. “Além disso, a vítima foi agredida e torturada, tendo o corpo marcado com uma palavra homofóbica.”
Nota oficial
O combate à homofobia é fundamental para a construção de uma sociedade livre de preconceitos, independentemente da orientação sexual e da identidade de gênero. Junho é o mês internacional do Orgulho Gay. Data de 1969, mais precisamente 28 de junho, o marco-zero da luta mundial pelos direitos LGBT. Passados mais de 50 anos, muitos avanços foram conquistados. Entretanto, inúmeros desafios são impostos para que a orientação sexual individual seja respeitada e protegida de forma coletiva.
Exemplo disso é o crime bárbaro perpetrado contra um jovem na cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina. Conforme informações oficiais, na segunda-feira, dia 31 de maio, um homem de 22 anos foi vítima de estupro coletivo, praticado por outros três homens. Além disso, a vítima foi agredida e torturada, tendo o corpo marcado com uma palavra homofóbica. Os procedimentos investigatórios estão em andamento e a vítima está sob cuidados médicos.
Diante desses fatos, a Bancada Feminina da Assembleia Legislativa vem a público para manifestar repúdio ao crime e para prestar solidariedade à vítima e seus familiares. Também informa que vai acompanhar os desdobramentos do caso e adotar as providências cabíveis.
Na esteira dos acontecimentos, a advogada Margareth Hernandes usou sua rede social para emitir um posicionamento pessoal sobre o violento crime. Margareth, que é presidente da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero da OAB-SC (Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina), teve sua posição individual tomada como manifestação da entidade. Ato contínuo, passou a ser vítima de atentados ofensivos e difamatórios nos meios virtuais. De igual forma, a Bancada Feminina repudia os ataques contra a advogada.
Esses recentes acontecimentos, de extrema violência, servem de alerta para que a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, os demais poderes e órgãos constituídos, bem como as entidades organizadas e a sociedade em geral, possam reunir forças para combater a homofobia e defender aqueles que empunham a bandeira dos direitos humanos.
BANCADA FEMININA DA ALESC