Bancada do Oeste fará emendas coletivas para obras em rodovias
A Bancada do Oeste definiu que fará emendas coletivas impositivas ao orçamento do Estado para obras em rodovias das regiões Meio Oeste, Oeste e Extremo Oeste. A decisão foi divulgada na manhã desta terça-feira (24), junto com a lista dos 10 trechos que serão beneficiados.
Proponente da iniciativa, a deputada Luciane Carminatti (PT) explicou que a ideia era evitar que cada deputado sugerisse várias rodovias e muitas acabassem não sendo atendidas. Assim, os integrantes do colegiado escolheram obras consideradas prioritárias, a partir de Curitibanos até Itapiranga.
Outro critério foi sugerido pelo deputado Marcos Vieira (PSDB). Segundo ele, é necessário que sejam estradas que já tenham projetos de engenharia prontos. “Não adianta indicar recursos se o custo vai começar pelo projeto.” Mauro de Nadal (MDB) destacou, então, que o orçamento tenha valores destinados também para elaboração de projetos para outras rodovias.
Em todas as estradas selecionadas estão previstas ações de recuperação. Serão contempladas a SC-163 (de São Miguel do Oeste a Itapiranga), SC-305 (a partir de São Lourenço do Oeste a Campo Erê), SC-161 (entre Flor do Sertão, Romelândia, Anchieta e Palma Sola), SC-160 (a partir de São Carlos, passando por Saudades, Pinhalzinho, Modelo, Serra Alta, Saltinho até Campo Erê), SC-155 (ligando Abelardo Luz, Xanxerê, Xavantina, Seara e Itá), SC-283 (recuperação do trecho entre Concórdia a Mondaí e pavimentação de Mondaí a Itapiranga), SC- 135 (iniciando em Caçador, passando por Calmon, Matos Costa e Porto União), SC-350 (de Caçador a Lebon Régis até a BR-116), SC-120 (entre Curitibanos a Lebon Régis) e SC-150 (Herval Doeste a Capinzal).
Udesc
Foi definida ainda uma emenda de R$ 15 milhões para a construção do Laboratório do Leite, que a Udesc vai construir em Pinhalzinho, maior polo leiteiro do Estado. O valor é o que falta para que seja feita a edificação do espaço físico e para a aquisição de equipamentos. “A Udesc tem pedido feito ao governo federal, mas ainda não recebeu. A reitoria assume o compromisso de não utilizar a emenda caso o recurso federal seja liberado e existe ainda a possibilidade de instalação de um curso de engenharia na cidade”, comentou Marcos Vieira, que é relator das emendas impositivas na Alesc.