Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
21/11/2018 - 16h10min

Bancada do MDB propõe resolução para sustar ato do Grupo Gestor

Imprimir Enviar

A bancada do MDB informou na sessão de quarta-feira (21) que protocolou projeto para sustar resolução do Grupo Gestor do Executivo que impede a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) de contatar ACTs para cede-los às Apaes.

“Pedi a cabeça secretária da Educação quando ela quis acabar com os Cedups, suspendeu a matrícula nas escolas de tempo integral, agora a bancada do MDB protocolou uma proposta de sustação do ato do grupo gestor”, informou Luiz Fernando Vampiro (MDB), acrescentando que o desejo da bancada é “reverter esta aberração”.

Luciane Carminatti (PT), Ada de Luca (MDB) e Maurício Eskudlark (PR) condenaram o ato do grupo gestor e cobraram a resolução do impasse.

“A resolução do grupo gestor retirou os recursos da FCEE, assim não há mais edital, não há mais contratação de ACTs para cedência às Apaes, praticamente obrigando as Apaes a aceitarem recursos e não os professores cedidos. Precisamos recolocar o trem nos trilhos, com edital publicado, para que sejam escolhidos os professores das Apaes”, argumentou Carminatti.

“Que ato mais brutal, logo com quem mais necessita, estaremos juntos, uma coisa incompreensível”, apoiou Ada de Luca.

“Esperamos que haja um entendimento entre o governo e as Apaes, que preferem em forma de servidores”, reconheceu Eskudlark.

 

10 anos da tragédia do Morro do Baú

Ismael dos Santos (PSD) e Leonel Pavan (PSDB) lembraram na tribuna os dez anos da tragédia que vitimou 135 pessoas no Vale do Itajaí em novembro de 2008.

“Foram dias de angustia, perplexidade, mais de três mil residências destruídas no Vale. Com uma equipe de amigos motociclistas fazíamos trilhas para levar mantimentos e água para as regiões atingidas, Morro do Baú, Gaspar, Ilhota e Blumenau. A nossa gratidão àqueles que buscaram amenizar a dor que atingiu o Vale, a Defesa Civil, PM, Polícia Civil, IGP, Epagri e Ciretran”, registrou Ismael.

“Foram três meses de chuva, com recorde em novembro, começou em setembro e se intensificou em novembro, foram 1.007 mm entre os dias 19 e 26, seis vezes mais que a média história para o mês. Os deslizamentos começaram em 22 de novembro, em uma semana 135 pessoas morreram”, recordou Pavan.

Pavan, que na época era vice-governador, acompanhou de perto as atividades de resgate e distribuição de suprimentos e medicamentos.

“Foram distribuídos 4,2 milhões de quilos de alimentos e mais de 1,2 mil pessoas ajudaram diretamente na recuperação das cidades”, revelou o vice-presidente da Casa.

 

Projeto reprovado

Pavan reclamou da reprovação, pela CCJ, de projeto de sua autoria que disciplinava o uso de mensagens de celular (SMS) para informar acerca de eventos climáticos catastróficos.

“A CCJ reprovou o meu projeto. O que eu fiz? Mandei para Defesa Civil Nacional, ela implantou e hoje estamos recebendo, mas era uma lei nossa, criada aqui e nós perdemos a oportunidade de sermos o autor, por vaidade política pessoal foi rejeitado”, reclamou o parlamentar.

 

Segundo professor

Luciane Carminatti também protestou contra decisão da Secretaria de Estado da Educação (SED) de excluir o segundo professor do edital de contratação para 2019.

“O edital da SED exclui o cargo do segundo professor, toda política de inclusão da rede regular e das escolas especiais está comprometida, são 4.637 professores para 6.864 alunos”, ponderou Carminatti.

 

Mais presos

Mauricio Eskudlark defendeu a prisão como instrumento para diminuir a criminalidade.

“Dizem que prender não resolve, mas já viu alguém que está preso praticar assalto, latrocínio? (a prisão) vai reduzir a criminalidade na rua, lugar de preso é na cadeia, se busca alternativa para soltar, mas tem de buscar alternativa para tirar do meio social quem está praticando crimes”, justificou o ex-chefe da Polícia Civil.

 

João David Ferreira Lima

João Amin (PP) criticou duramente o grupo Memória e Verdade da UFSC, que propôs o cancelamento do nome do campus “João David Ferreira Lima” sob o argumento de que o fundador apoiou o regime militar, ao receber o embaixador dos EUA, Lincoln Gordon.

“João Davi Ferreira Lima era tubaronense, tive a grata honra de conhecê-lo no final da vida, um homem de ideias avançadas e cujo empenho foi fundamental para a criação da Universidade. Presidiu o Conselho de Reitores, foi secretário da Fazenda em dois governos, tem um busto de bronze na praça da cidadania na UFSC. Causa espanto a proposta, mesmo que o assunto seja tratado internamente, ofende e agride os catarinenses”, discursou o representante de Florianópolis.

 

Fake news

Dirceu Dresch (PT) classificou de fake news uma foto de uma médica cubana utilizando o estetoscópio exibida na sessão de terça-feira (20) pelo deputado Antonio Aguiar (MDB).

“Exibir uma foto fake para atacar a honra dos médicos cubanos é puro preconceito e ignorância, o senhor precisa tomar cuidado porque na internet é preciso checar, se não checar acontece o que aconteceu com o senhor, pegou uma imagem manipulada, uma fake news, um ensaio fotográfico com os médicos que chegaram em Campo Mourão”, afirmou Dresch.

 

Aguiar discordou

“Estamos aqui falando da denúncia do deputado Dresch de que acreditamos em fake news, mas fake news é trazer a ideologia cubana para o Brasil, apresentamos uma fotografia real, recebida no congresso brasileiro de ortopedia, portanto é verdadeira”, garantiu o representante do Planalto Norte.

César Valduga (PCdoB) condenou a maneira como os médicos cubanos estão sendo tratados.

“Falta coerência com relação ao Mais Médicos, é preciso fazer justiça com os cubanos que prestaram seus serviços. Não dá para brincar com essas coisas do jeito que estão falando aqui, como se tudo fosse verdade. Palavras são como flechas, não voltam depois de lançadas, da maneira como foi colocada, foi uma humilhação”, protestou Valduga.

 

Celestino Roque Secco

José Milton Scheffer (PP) lamentou a morte do ex-deputado estadual Celestino Roque Secco, ocorrida no último dia 16.

“Um grande amigo e líder, professor, secretário, deputado Celestino Secco, sempre comprometido com a gestão pública e com o estado, despediu-se de Santa Catarina e da nossa gente dia 16. Gaúcho de Sertão, casado, pai de uma filha, formou-se em Filosofia pela UFSC, mestre em gestão e desenvolvimento e cooperação internacional, professor da Univalli e da Udesc”, descreveu José Milton.

Celestino foi líder da bancada do PP na Casa e presidiu a Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira.

 

Royalties de petróleo

Serafim Venzon (PSDB) ressaltou a cobrança judicial do estado para receber os royalties do petróleo explorado defronte o território.

“Santa Catarina é vítima. Desde 1988 o estado busca assegurar o direito de receber royalties de poços localizados no litoral barriga-verde”, avaliou Venzon, acrescentando que o estado recorre de uma agravo no Supremo Tribunal Federal para ter acesso aos royalties.

 

Emendas dos deputados

Doutor Vicente Caropreso (PSDB) pediu aos colegas que reservem parte dos recursos oriundos das emendas parlamentares impositivas para os hospitais filantrópicos.

“Temos a expectativa de liberar até o limite R$ 6 milhões, distribuindo para várias entidades. Chamo a atenção para que se reserve espaço para algumas situações que dizem respeito aos hospitais filantrópicos, não podemos esquecer desses hospitais, que têm cumprido com esmero o trabalho de levar saúde”, pontuou Caropreso, que também sugeriu distribuir recursos aos bombeiros voluntários.

Vítor Santos
Agência AL

Voltar