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19/11/2009 - 13h08min

Balanço do Dia

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O planejamento e a mobilidade urbana da Capital foram os principais temas abordados durante a sessão ordinária desta quinta-feira (19), na Assembleia Legislativa. O assunto, que já tem pautado, inclusive, reuniões das comissões de Constituição e Justiça e de Transportes e Desenvolvimento Urbano, voltou a ser abordado em diversos pronunciamentos. Prefeito de Florianópolis na década de 80, o deputado Edison Andrino (PMDB) foi um dos mais enfáticos em sua argumentação. O parlamentar defende, não pela primeira vez, a instituição de um plano nacional de transporte urbano. “É preciso que os governos federal, estadual e municipal desenvolvam uma política harmônica, dando passos juntos, trabalhando de forma integrada na busca de soluções”, afirmou. Andrino acredita que uma análise responsável em torno do Plano Diretor da Capital é fundamental. “Precisamos de um Plano Diretor que limite e discipline o crescimento da cidade. Precisamos da descentralização das atividades públicas. Não adianta fechar ruas, patrocinar rodízios e outras medidas paliativas. Em Florianópolis são emplacados 2 mil carros por mês. Conheço as propostas de transporte marítimo, metrô de superfície e outras, mas nada disso vai atender uma demanda que não para de aumentar. É preciso disciplinar o crescimento”, argumentou. O peemedebista ainda criticou as facilidades na compra de automóveis, a construção desordenada de edifícios em ruas ou avenidas que não suportam o trânsito de tantos veículos e a ausência de políticas nesta direção dentro do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. E o Plano Diretor também foi alvo de críticas do deputado Vanio dos Santos (PT), que fez uma avaliação do processo de discussão da proposta. Ele lembrou de reuniões realizadas no Teatro Álvaro de Carvalho e no Clube 12 de agosto ao longo dos dois últimos anos e que demandaram uma série de diretrizes. “Um ano depois de realizada a última reunião, que teve a participação de políticos, lideranças e representantes da sociedade e onde foram elencadas mais de 200 diretrizes, o prefeito da Capital silenciou-se, quebrou a participação popular e prepara, para impor, um Plano Diretor repleto de deficiências”, avaliou o petista. Trânsito, falta de água mesmo fora da temporada de verão e saneamento absolutamente ineficiente foram apontados por Vanio como pontos cruciais no debate em torno de um Plano Diretor para a Capital. O parlamentar citou uma série de artigos veiculados na imprensa onde proliferam críticas à falta de estrutura da cidade e, mais precisamente, à Ilha de Santa Catarina. “A população está mostrando sua preocupação com o caos que o futuro prepara, daí a importância de se ter um Plano Diretor com ampla participação popular em seu diagnóstico e em sua execução”, enfatizou. Já o deputado Silvio Dreveck (PP) direcionou sua abordagem à mobilidade urbana na Capital. “Qual o projeto que existe, tanto por parte do Estado como do município, para diminuir os transtornos com o trânsito de Florianópolis?”, questionou o progressista. Ele ainda classificou o metrô de superfície e o transporte marítimo como promessas de campanha eleitoral que dificilmente se concretizarão. “Repasse de recursos para ampliar a infraestrutura é uma decisão política e de escolha de prioridades. A Capital de todos os catarinenses não pode ficar refém da boa vontade de políticos descompromissados. Precisamos unir a comunidade e as lideranças objetivando soluções concretas”, ponderou o líder do PP. Morador da Grande Florianópolis e que constantemente enfrenta o caos das pontes que ligam ilha e continente, o deputado Sargento Amauri Soares (PDT) alarmou os colegas ao explicitar sua opinião de que “a tendência é piorar, principalmente com base nas iniciativas adotadas”. O pedetista destacou que o fechamento recente da Avenida Paulo Fontes foi “muito bom para o usuário do transporte coletivo, mas está parando a cidade”. Soares também recriminou o fato de, em Florianópolis, ser mais barato andar de carro do que de ônibus. “Isso mostra a total incongruência das ações do Executivo municipal.” (Rodrigo Viegas/Divulgação Alesc)
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