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08/04/2010 - 12h01min

Balanço do Dia

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Sessão Ordinária - Plenário Osni Régis
A tramitação das medidas provisórias encaminhadas pelo Executivo ao Parlamento continua repercutindo. A sessão ordinária desta quinta-feira (8), na Assembleia Legislativa, reservou um debate intenso a respeito dos possíveis encaminhamentos a serem tomados, bem como sobre o posicionamento das bancadas com assento na Casa. O deputado Jailson Lima (PT) ocupou a tribuna para destacar que durante mais de três anos sua bancada fez oposição de forma sistemática, “sempre registrando a falta de uma política salarial qualificada”. O parlamentar criticou quem, segundo ele, quer colocar sob a responsabilidade do Legislativo o pacote de medidas e seus consequentes equívocos, “como se nós tivéssemos como resolver estas injustiças embutidas nas matérias que aqui tramitam”. O petista afirmou ainda que a solução não depende da Assembleia e questionou deputados que “até outro dia eram secretários e usufruíram da estrutura governamental e que agora criticam o governo e suas medidas”. A resposta enfática veio pelas palavras do deputado Onofre Agostini (DEM), ex-secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável. Ele iniciou seu pronunciamento dizendo que o governo de Luiz Henrique da Silveira (PMDB) foi o melhor da história de Santa Catarina e que as críticas feitas às medidas são injustas, tendo em vista que todas beneficiam servidores. “É demagogia de quem afirma que vai apresentar emendas às MPs. Não se pode fazê-lo, pois elas valem a partir de sua publicação. Não quero ser patrulhado por nenhum deputado. Não aceito crítica por posicionamento meu ou do meu partido. Saímos do governo, mas não somos oposição. Não me submeto às insinuações maldosas e nem me intimido com vaias”, concluiu contundente o ex-presidente da Casa. Preocupado com o direcionamento do debate, o deputado Pedro Uczai (PT) esclareceu que se pode, sim, emendar Medida Provisória, desde que não sejam acrescentadas despesas. Também defendeu o colega de partido ao afirmar que Jailson não enquadrou ninguém e nem foi deselegante, apenas se mostrou surpreso com a nova postura da bancada democrata. “Os deputados Darci de Matos (DEM) e Jorginho Mello (PSDB) estão dispostos a apresentar emendas. Então, o deputado Onofre acha que o deputado Darci discursou para a platéia?”, questionou Uczai. O petista foi mais longe e fez um retrospecto do que rotulou como uma “tradição” dos democratas: “O desembarque em momentos estratégicos por parte do DEM aconteceu no governo de Paulo Afonso Vieira (PMDB) e no de Espiridião Amin (PP). Agora, com a posse de Leonel Pavan (PSDB), repetem a postura. Não adianta tentar desqualificar o discurso do deputado Jailson porque temos legitimidade para criticar qualquer partido que o mereça”. As medidas provisórias continuaram a receber críticas, agora por parte do Sargento Amauri Soares (PDT). O parlamentar referiu seus argumentos às afirmações do deputado Ronaldo Benedet (PMDB), que na tarde de ontem disse terem sido contemplados com os benefícios todos aqueles que se mobilizaram. “Isso é uma inverdade. O Sindisaúde foi um dos sindicatos que mais procurou o diálogo. Tenho aqui diversos ofícios que comprovam as reivindicações. O então secretário da Saúde, deputado Dado Cherem (PSDB), recebeu representantes para conversar, mas nunca o Centro Administrativo o fez. Luiz Henrique acotovelou todas as entidades representativas, isso quando não mandou prender”, explicitou o parlamentar. Soares acrescentou que a “Associação dos Praças da Polícia Militar sofre ação no Tribunal de Justiça, que pede sua dissolução, e o Sinte, da Educação, está proibido de passar perto da secretaria que comanda sua área”. O pedetista ainda comunicou que o Procurador Geral do Estado, Sadi Lima, mandou retomar o veículo que servia ao sindicato e “hoje o automóvel apodrece no pátio da Procuradoria aos olhos de quem quiser ver”. Por fim, o deputado concluiu dizendo que “só foram beneficiados quem o governo permitiu que chegasse perto deles, mas nunca ouviram as entidades autônomas das categorias, que não se ajoelham perante a autoridade governamental e, por isso, foram duramente perseguidas”. (Rodrigo Viegas/Divulgação Alesc)
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