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11/03/2010 - 11h36min

Balanço do Dia

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Sessão Ordinária - Plenário Osni Regis
A campanha presidencial parece ter chegado ao Plenário da Assembleia Legislativa. Na sessão ordinária de hoje (11), deputados do PSDB e do PT se alternaram nas acusações e defesas de seus respectivos governos em nível federal. Revoltoso com o que rotulou como “discriminação com Santa Catarina”, o deputado Marcos Vieira (PSDB) subiu à tribuna para cobrar do Executivo federal uma reciprocidade pelos R$ 14 bilhões em impostos arrecadados pelo Estado e que, segundo ele, “não retornam para os catarinenses”. O parlamentar destacou que os recursos prometidos para as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), destinados a Santa Catarina, estão “escandalosamente” atrasados. Vieira também aproveitou o mote para fazer um comparativo entre o governo de seu correligionário, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e o de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lembrou que no passado a inflação no Brasil chegava a 70% ao mês e que, durante o governo de Itamar Franco, quando FHC era ministro da Fazenda, foi implantado o Plano Real, “que viria a ser base da alardeada estabilidade econômica”. O tucano advertiu que, na ocasião, “o PT votou contrariamente à proposta e hoje usufrui daquela iniciativa”. O deputado Marcos Vieira ainda enumerou realizações do governo FHC como a proposição da Lei de Responsabilidade Fiscal, a política de incentivo aos medicamentos genéricos, a criação da Rede de Proteção Social e a implantação de um poderoso programa de contenção da AIDS. Além disso, afirmou que a administração tucana cortou 125 mil cargos comissionados, enquanto que a atual criou 119 mil. O líder do PSDB na Casa, deputado Serafim Venzon, apoiou o discurso do colega ao defender o processo de privatizações que, para ele, trouxe inúmeros benefícios para a população, bem como valorizou empresas estatais, antes ineficientes. Enfatizou que algumas destas empresas, privatizadas, hoje arrecadam mais de imposto do que obtinham de lucro quando sob o amparo do Estado. A contrapartida aos pronunciamentos tucanos veio pelas palavras da deputada Ana Paula Lima (PT). Ela enumerou o que considera terem sido os grandes avanços da sociedade brasileira, todos conquistados no governo Lula. Salário mínimo recorde, ampliação e criação de universidades federais, fortalecimento do ProUne (absorvendo alunos carentes para universidades privadas), aumento considerável no número de escolas técnicas e instalação dos programas Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida foram alguns dos tópicos assinalados pela petista. A parlamentar ainda sublinhou que a atual administração federal criou 11 milhões de empregos, enquanto que o governo FHC, em oito anos, criou “apenas 780 mil novos postos de trabalho”. A deputada recebeu apoio do deputado Dirceu Dresch (PT), que disse não entender “como alguns deputados não se sentem constrangidos em defender uma política de desmonte que entregou o patrimônio nacional”. Dresch afirmou que o governo federal “pretende retomar duas empresas de insumos, vítimas do desmonte, para poder regular o preço de uma área estratégica na produção de alimentos”. (Rodrigo Viegas/Divulgação Alesc)
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