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17/09/2009 - 12h22min

Balanço do Dia

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Sessão Ordinária - Plenário Osni Régis
O encontro da comitiva catarinense, ontem, em Brasília, com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, para tratar da implantação da Ferrovia Litorânea, foi novamente tema preponderante na sessão ordinária desta quinta-feira (17). Os parlamentares presentes fizeram uma avaliação da reunião e abordaram a importância da integração ferroviária para Santa Catarina e para o país. Antiga proposta de solução para escoar a produção catarinense, com baixo custo e alta funcionalidade, o projeto da Ferrovia Litorânea pretende interligar os portos catarinenses de Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul. A obra abrange 236 quilômetros, interligando a Ferrovia Tereza Cristina, no Sul do estado, às ferrovias da América Latina Logística (ALL), que possui quatro trechos (Porto União - Marcelino Ramos (RS), Mafra - Porto União, Mafra - São Francisco do Sul (porto) e Mafra - divisa com o Rio Grande do Sul via Lages). O deputado Pedro Uczai (PT), coordenador da Frente Parlamentar das Ferrovias, participou da reunião. Ele comunicou que a Ferrovia Litorânea e o contorno ferroviário de Joinville e São Francisco do Sul estão sob licitação. Ainda segundo Uczai, também ficou evidenciado que a ligação Cascavel/Chapecó tem viabilidade e poderá ser mais um passo deste processo de integração. O petista também destacou a necessidade de que o projeto ferroviário se estenda de forma a não só conectar Santa Catarina a outros estados, mas que se desdobre até alcançar países vizinhos como Uruguai e Argentina. Para o parlamentar, “o ideal seria que chegássemos até o Porto de Antofagasta, no Chile”. Já o deputado Nilson Gonçalves (PSDB) voltou a criticar o sucateamento das estradas de ferro no Brasil e apontou como ponto de partida desta iniciativa o governo do presidente Juscelino Kubitschek. “Quando JK investiu na construção de Brasília ficou óbvia a ênfase no transporte rodoviário em detrimento do ferroviário”, afirmou o tucano. O parlamentar também criticou a postura o ex-ministro dos Transportes Mário Andreazza, no período entre 1967 e 1974, “que teve papel decisivo no processo que diminuiu bruscamente a importância das ferrovias no país”. Por sua vez, o deputado Silvio Dreveck (PP) enfatizou que uma malha ferroviária abrangente e eficaz, além de escoar a produção catarinense com menor custo, aplicaria na diminuição de caminhões de carga nas rodovias federais e estaduais. O deputado acredita que a consequência mais evidente disto seria uma comprovada diminuição de acidentes de trânsito com vítimas fatais. Recursos O deputado Silvio Dreveck se mostrou preocupado com a destinação de recursos visando amenizar os prejuízos causados pelo vendaval e pelo tornado que atingiram diversas regiões do estado, na última semana. O progressista afirmou que a população não pode esperar dois ou três meses pelo aporte. “É preciso que recursos sejam encaminhados de imediato, tamanha a necessidade de centenas de pessoas atingidas por esta catástrofe natural”, avaliou o parlamentar. Dreveck questionou o porquê do governo do Estado não destinar recursos do Fundo Social para os municípios que têm decretada situação de emergência ou estado de calamidade. “Este é o momento para se utilizar o Fundo Social. O dinheiro não está atrelado ao Orçamento, nem precisa de autorização do Legislativo. O Executivo tem condições de liberar imediatamente. Não sei por que não o faz”, argumentou o deputado. Citando os descaminhos identificados quando da enchente que abateu os catarinenses em novembro de 2008, entre eles as falhas por parte do governo estadual no cumprimento das burocracias básicas para liberação de recursos que foram reservados para a situação, o deputado Pedro Uczai sugeriu que o dinheiro seja encaminhado direto às prefeituras. “Gostaríamos que os recursos chegassem aos municípios sem a obrigação de passar pela administração estadual, o que só atrasa o processo, quando não o compromete”, analisou. (Rodrigo Viegas/Divulgação Alesc)
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