30/04/2009 - 12h28min
Balanço do Dia
As obras na BR-470 e na BR-285 receberam destaque durante a sessão ordinária desta quinta-feira (30), na Assembleia Legislativa. Vários parlamentares abordaram a audiência pública realizada na última segunda-feira, em Rio do Sul, quando duas ordens de serviço contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a 470 foram assinadas. Já a 285 começa a se materializar após 26 anos de luta pela sua pavimentação.
Preocupado com a posição manifestada pelo deputado Jean Kuhlmann (DEM), o deputado Jailson Lima (PT) criticou o colega pela afirmação de que o DNIT está passando para as prefeituras a responsabilidade de projetos referentes à duplicação da 470. “Tentaram transformar a audiência em palanque eleitoral e por isso muitos dos objetivos do encontro se perderam. O importante é que ações estão sendo feitas para a conclusão da licitação e a viabilização da obra”, alegou o petista.
Também presente na audiência de segunda-feira, o deputado Ismael dos Santos (DEM) reservou seus questionamentos para o governo federal: “O DNIT afirmou que em sete anos do governo Lula foi investido R$ 1,7 bilhão em rodovias catarinenses, quando neste mesmo período só a Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) arrecadou R$ 51 bilhões, sendo que apenas R$ 19 bilhões foram investidos para a manutenção das estradas brasileiras. Onde está o resto dos recursos?”, questionou o democrata.
Para falar sobre os encaminhamentos da BR-285, o deputado Manoel Mota (PMDB) ocupou a tribuna da Casa. O parlamentar lembrou os 26 anos de luta pela pavimentação desta rodovia, “que vai ligar Santa Catarina à Argentina e vai marcar o desenvolvimento do Sul do estado”. Mota destacou que a ligação do corredor do Mercosul vai viabilizar uma série de iniciativas, entre as quais o escoamento de toda a soja do Rio Grande do Sul para o Porto de Imbituba, e comunicou que em audiência com a superintendência regional do DNIT foi informado que o projeto de engenharia da obra está em fase de conclusão.
Código
A manifestação positiva dos presidentes da Câmara Federal, Michel Temer (PMDB), e do Senado, José Sarney (PMDB), ontem, durante encontro com o presidente da Assembleia, deputado Jorginho Mello (PSDB), e lideranças partidárias, foi tema do pronunciamento do deputado Antônio Aguiar (PMDB).
O líder do PMDB na Casa comemorou a receptividade do Congresso em relação à iniciativa dos catarinenses de legislar sobre o meio ambiente obedecendo às características do estado.
A comitiva de Santa Catarina foi recepcionada pelo senador Neuto de Conto (PMDB-SC) e, segundo Aguiar, as tratativas para colocar fim ao impasse sobre alguns artigos polêmicos do código começam a evoluir.
Dia do Trabalhador
Os deputados Sargento Amauri Soares (PDT), Ismael dos Santos (DEM), Reno Caramori (PP) e Lício Mauro da Silveira (PP) utilizaram a tribuna para homenagear o Dia do Trabalhador, que se comemora amanhã, dia 1º de maio. O deputado Lício traçou um abrangente histórico da comemoração: “O Dia Mundial do Trabalhador foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época. Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições desumanas de trabalho a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia. Em memória aos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalhador”. (Rodrigo Viegas/Divulgação Alesc)