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19/03/2009 - 12h14min

Balanço do Dia

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Sessão Ordinária - Plenário Osni Regis
O aniversário dos municípios de São José, hoje (19), e de Florianópolis, na segunda-feira (23), repercutiram durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa. Os deputados Lício Mauro da Silveira (PP) e Edison Andrino (PMDB), ambos representantes da Grande Florianópolis, ocuparam a tribuna para homenagear as duas cidades e analisar a situação de ambas. Quarto município mais antigo de Santa Catarina, completando hoje 259 anos, São José foi colonizado a partir de 1750 por 182 casais açorianos, vindos das ilhas Graciosa, São Miguel e São Jorge e, em 1856, foi elevado à condição de cidade. Segundo o deputado Lício, até uns 15 anos atrás seus habitantes não tinham muito orgulho josefense. “São José amargava a falta de receita tributária, pois seus munícipes não se preocupavam em pagá-los pela falta de infraestrutura e de planejamento. Os carros eram emplacados em Florianópolis, sem o retorno do IPVA. Hoje, todo habitante de São José tem identidade e orgulho. A cidade cresceu e se desenvolveu de forma rápida e não precisa de outros centros para equacionar os seus problemas diários. Os 259 anos de emancipação política merecem ser comemorados com toda força, pois o josefense tem orgulho ímpar de viver e trabalhar naquela cidade”, salientou o progressista. Sobre Florianópolis, Lício não deixou de relembrar a chegada de Francisco Dias Velho em 1675, a criação da vila de Nossa Senhora do Desterro, em 1726, e a elevação à condição de cidade, em 1823, vindo a tornar-se a Capital da província de Santa Catarina em 1894, mesmo ano em que passou a chamar-se Florianópolis. “Hoje, dentre os atrativos turísticos da Capital salientam-se além das magníficas praias, as localidades onde se instalaram as primeiras comunidades de imigrantes açorianos como o Ribeirão da Ilha, a Lagoa da Conceição, Santo Antônio de Lisboa e o próprio centro histórico da cidade. Florianópolis possui hoje 405 mil habitantes e tem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,875, o que a coloca como a quarta cidade com melhor qualidade de vida do país”, resumiu o parlamentar. Já o deputado Edison Andrino, ex-prefeito da Capital, direcionou seu pronunciamento para o momento atual de ambas as cidades. Destacou como elas se incorporam em seu desenvolvimento, bem como em seus problemas. “São duas cidades que, se somadas, possuem mais de 700 mil habitantes. Muitos de seus problemas só poderão ser resolvidos em conjunto. É o caso do lixo, do saneamento básico, do sistema viário, do transporte coletivo, entre outros.” Ele também chamou atenção para o que considera um dos maiores desafios dos dois municípios, principalmente para Florianópolis: a necessidade de geração de emprego e renda. Obras As obras do governo do Estado na região Serrana foram abordadas pelo deputado Elizeu Mattos (PMDB). O parlamentar comemorou o fim da espera de 40 anos pelo asfaltamento do trecho da SC-439 que liga Urubici à Serra do Corvo Branco. “Está se materializando um sonho antigo do povo de Urubici e, em breve, poderemos comemorar o trecho de Urupema a Rio Rufino, também na SC-439”, afirmou o deputado. Elizeu ainda comunicou que na próxima semana trará as fotos da revitalização, e até reconstrução de alguns pontos, da Serra do Rio do Rastro, “um investimento de milhões de reais”. Na mesma direção, o líder do PMDB na Casa, deputado Antônio Aguiar, enalteceu a assinatura da ordem de serviço de R$ 35 milhões que vai viabilizar a construção da rodovia SC-447, que liga Papanduva à Itaiópolis. Aguiar acrescentou que o próximo trecho a receber atenção da administração estadual será Moema/Doutor Pedrinho, “o que vai melhorar muito o acesso ao Planalto Norte”, ressaltou o líder peemedebista. Código Ambiental Como vem acontecendo durante toda semana, mais um parlamentar ocupou a tribuna para analisar o projeto que cria o Código Ambiental de Santa Catarina. O deputado Dirceu Dresch, líder do PT, elogiou o pronunciamento do deputado Andrino na tarde de ontem, que destacou pontos conflitantes da matéria e sugeriu mais tempo para análise de uma proposta que contém cerca de 300 artigos. “Parabenizo o deputado Andrino por levantar questões que também preocupam a bancada petista, entre elas a redução do limite de margem do rio de 30 para cinco metros, indo de encontro ao que estabelece o Código Florestal Brasileiro”, afirmou Dresch. O líder ainda questionou que diferenças como esta podem resultar em inúmeras inconstitucionalidades, “além de criar uma ilusão, uma peça de ficção, um instrumento que vai gerar apenas brigas jurídicas”. (Rodrigo Viegas/Divulgação Alesc)
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