Aumento de competitividade depende da qualidade da gestão
A principal conclusão do workshop sobre competição empresarial promovido pelo Conselho Regional de Administração (CRA/SC) na tarde de quarta-feira (24), no Hotel Majestic, em Florianópolis, foi de que o aumento da competitividade depende da qualidade da gestão. “A competitividade está conectada à gestão”, defendeu Sidnei Rodrigues, assessor da Fiesc. Ele explicou que os desafios dos gestores começam com o planejamento integrado, passam pela execução e pelo controle e vão até a revisão de modelos de negócios. “Hoje o mercado é dinâmico, o cliente dispõe de mais informações sobre as empresas e sempre tem alguém competindo com você”, declarou Rodrigues.
Para Octávio René Lebarbenchon Neto, professor da Esag, a competição não tem limites e não se restringe às empresas. “Entre as cidades há um altíssimo nível de competitividade”, informou o professor, que citou o caso da “rivalidade” entre Criciúma e Nova Veneza. “Atualmente Nova Veneza é o maior centro gastronômico da região sul. É uma cidade de 15 mil habitantes competindo com uma de 200 mil”, informou o professor, que desafiou prefeitos e secretários municipais a buscarem qualificação para transformar o setor público de suas cidades. “É possível profissionalizar qualquer tipo de atividade pública ou privada”, resumiu.
Lebarbenchon também chamou a atenção para a migração de talentos entre as empresas e instituições. “Hoje as pessoas pertencem ao mercado, as empresas não têm mais domínio sobre os funcionários, por isso é preciso tirar o máximo deles”, recomendou o professor, que arrancou risos da plateia ao defender que “fazer o mínimo é coisa de pangaré, de gente mais ou menos que se junta com pessoas mais ou menos para levar uma vida mais ou menos”.
Agência AL