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04/12/2009 - 16h59min

Audiência pública defende implantação de Rede Catarinense de Meteorologia

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Audiência Pública - A fim de discutir sobre a Situação da Rede Catarinense Metereológica.
Uma audiência pública proposta pelo deputado Vanio dos Santos (PT), realizada pela Comissão de Turismo e Meio Ambiente, na tarde desta sexta-feira (4), trouxe instituições públicas que atuam no estado para debater a pesquisa e outras questões sobre ações que possibilitem a prevenção e a o alerta antecipado de catástrofes climáticas, como as que ocorreram no Vale do Itajaí, no ano passado, e em Guaraciaba, no Extremo Oeste, há alguns meses. Eles defendem a criação da Rede Catarinense de Meteorologia, onde servidores da Epagri/Ciretram, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), que atuam na área de meteorologia, trabalhem em conjunto. Vanio salientou que o objetivo da reunião é unir esforços para criar a rede com mais agilidade, com fomento à pesquisa e com instrumentalização adequada, para que consigam se comunicar a tempo. “Esse trabalho já existe e há muita dedicação por parte dos funcionários. São técnicos e profissionais que nos orgulham, são pessoas capacitadas para o trabalho que realizam pesquisas para diminuir as consequências dos eventos climáticos em nosso estado, que estão acontecendo com mais frequência”, elogiou. O representante da Epagri/Ciretran, Sergio Zampieri, e a representante do IFSC, Maria Clara Schneider, apresentaram os projetos que as duas entidades estão desenvolvendo para fortalecer a criação da rede. Os dois órgãos estão diretamente voltados para questões climatológicas. Em outra reunião que aconteceu em setembro, Zampieri defendeu investimentos na capacitação dos profissionais e a aquisição urgente de um radar. “A união de todos estes órgãos é fundamental para a prevenção de desastres como os que ocorreram. Temos que desenvolver ações voltadas para a capacitação dos profissionais que já atuam no estado e aquisição de equipamentos modernos que nos permitam identificar os eventos climáticos com antecedência para prevenir desastres como os que já ocorreram. Infelizmente, Santa Catarina está na rota destes desastres”, declarou. Maria Clara sugeriu que a rede catarinense se aprofunde em pesquisas na área. Por este motivo, fez um pequeno relato sobre os projetos do IFSC, como o cursos de pós-graduação que está sendo desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Epagri/Ciretran, sobre alerta de eventos extremos. “Também solicitamos a criação de um Centro de Referência em Pesquisa e o encaminhamento de formalização da criação da rede”, finalizou. Manifestações Para a senadora Ideli Salvatti (PT/SC), com a implantação da rede, as instituições estarão interligadas de forma eficiente, pois consolida o que existe de ente público que trabalha com esta questão. Ela pediu a inclusão das universidades de Blumenau (FURB), do Estado de Santa Catarina (Udesc) e do Extremo Sul Catarinense (Unesc), além de empresas da iniciativa privada que trabalham com pesquisa e desenvolvimento de equipamentos úteis à questão. “Os recursos são escassos, devem ser aplicados onde realmente surtirão efeitos. Já temos diagnóstico, já apresentamos o pleito inicial para os ministros de Ciência e Tecnologia e para o da Educação”. Ideli anunciou a liberação de R$ 15 milhões pelo Ministério de Ciências e Tecnologia. “Já temos o dinheiro, mas ainda não sabemos onde vamos investir, provavelmente será destinado para a compra do radar e adequar outros equipamentos”, explicou. O deputado-licenciado Décio Góes (PT) acredita que a rede catarinense é fundamental, porque traz segurança para a população. Segundo ele, é necessário investir concretamente na questão da prevenção. “Temos que ter olhar meteorológico nas diversas intervenções que serão feitas daqui em diante. Tem que ter olhar apurado para saber se as obras terão o efeito esperado. A falta de saneamento tem interferência na mudança climática. Essa rede também poderá analisar estas questões e nos apontar soluções”. Representando a UFSC, Jorge Mário Campagnolo mencionou que o projeto é uma visão de futuro. “Vamos juntar esforços e se unir, pois há muitas ações isoladas, tem que haver uma coordenação estadual para que os esforços tragam resultados. A UFSC tem como missão o ensino, pesquisa e extensão, ela pode auxiliar nestes três segmentos”, finalizou. O presidente da Fapesc, Antônio Diomário Queiróz, solicitou mais agilidade na liberação de recursos, para que a rede seja instalada ainda este ano. “A Fapesc está à disposição, uma rede com estas atribuições exige um esforço muito grande para a gestão dos recursos. Nos disponibilizamos a gerir estes recursos, pois temos a experiência do Aquífero Guarani, que teve um aparato muito grande”, comentou. (Denise Arruda Bortolon Montagna/Divulgação Alesc)
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