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06/12/2012 - 12h22min

Ato marca, pela primeira vez, Dia do Extensionista Rural em Santa Catarina

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Encontro também discutiu criação de lei estadual para assistência técnica e extensão rural

A Frente Parlamentar de Agricultura Familiar e Apoio à Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) promoveu, na manhã desta quinta-feira (6), um ato de comemoração ao Dia Estadual do Extensionista Rural. O evento reuniu na Sala de Imprensa da Assembleia Legislativa profissionais do setor e representantes da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).
Esta é a primeira vez que a data é celebrada em Santa Catarina. A lei que institui o Dia Estadual do Extensionista Rural foi sancionada pelo governador em junho deste ano. São cerca de 2,2 mil profissionais, organizados em 21 associações.
O coordenador da Frente Parlamentar, deputado Dirceu Dresch (PT), parabenizou os extensionistas rurais pela função estratégica que cumprem na sociedade. “É preciso reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais. Não é por acaso que Santa Catarina tem crescido tanto no meio rural, no movimento agropecuário. Eles representam uma contribuição importante em todas as áreas, no serviço público, nas ONGs, nas associações, nas cooperativas, nas prefeituras”, disse.
Dresch ainda destacou que os principais desafios impostos aos envolvidos com a agricultura familiar é auxiliar na produção de alimentos de qualidade, na redução do uso de agrotóxico e na manutenção dos jovens no campo. “Precisamos fortalecer as empresas públicas nesse serviço e construir uma estratégia de desenvolvimento que traga mais qualidade de vida, saúde e renda para o nosso meio rural catarinense”.   
A coordenadora da Federação das Associações de Funcionários de Pesquisa e Extensão Rural (Faper), Elisabete Silva de Oliveira, enalteceu o papel do extensionista na sociedade. “É fato que por onde ele passa semeia o desenvolvimento. É fato também que sem conhecimento e sem tecnologia não há desenvolvimento. O serviço de extensão ao longo dos tempos tem se destacado pelas ações que oportunizam a melhoria da qualidade de vida das famílias rurais e pesqueiras por meio de processos educativos”.
O ato foi prestigiado pelos deputados José Milton Scheffer (PP), que é engenheiro agrônomo e extensionista, Neodi Saretta (PT) e Sargento Amauri Soares (PDT).

Contribuição da Epagri
Na ocasião, o diretor de desenvolvimento institucional da Epagri, Eduardo Medeiros Piazera, apresentou o balanço social de 2011 da empresa e ressaltou a importância da instituição para o desenvolvimento do estado.
“O relatório mostra que a contribuição da Epagri no retorno que as tecnologias e ações da empresa geraram para a sociedade no ano passado foi de R$ 745,7 milhões. De cada real investido na Epagri, a sociedade obteve o retorno de R$ 3,09”. Piazera também enfatizou que 124.410 famílias e 2.904 entidades foram assistidas pelo trabalho da empresa durante o ano de 2011.

Criação da lei estadual de Ater
Em reunião realizada após o ato comemorativo, os participantes e deputados integrantes da Frente Parlamentar debateram a proposta de projeto para a implantação da lei federal de Ater em Santa Catarina. Eles pretendem definir um calendário de reuniões regionais no próximo ano para construir essa proposição.
A Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e a Reforma Agrária (PNATER) foi instituída pela Lei 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Conforme a coordenadora da Federação das Associações de Funcionários de Pesquisa e Extensão Rural (Faper), Elisabete Silva de Oliveira, nesta lei, a Assistência Técnica e Extensão Rural foi definida como um serviço de educação não formal, de caráter continuado, no meio rural, que promove processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização das atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive das atividades agroextrativistas, florestais e artesanais.
A coordenadora da Faper destacou em seu pronunciamento a relevância da criação da lei de Ater em Santa Catarina. “Esta lei vai sinalizar as atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural no estado de acordo com as diretrizes federais. Ela vai dar a oportunidade para que o próprio estado se candidate a fazer os serviços de extensão, sejam eles com recursos federais ou estaduais. Por isso, é importante que tenhamos uma lei específica que esteja de acordo com as características e vocações do estado”. (Ludmilla Gadotti)

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