Atividades celebram aniversário do PAB e Dia da Mulher Negra
O aniversário de 11 anos do Programa Antonieta de Barros (PAB) e a passagem do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, motivaram os estagiários do PAB a organizar um evento comemorativo, no hall da Assembleia Legislativa. Nesta quinta-feira (30), ao longo do dia, o programa oferece oficinas de turbante, tranças, design de sobrancelhas e maquiagem. As atividades são abertas ao público.
A estagiária Gabriele Cristina Cardoso, membro da comissão organizadora, explicou que o objetivo da atividade é mostrar ao público um pouco da cultura negra. “Queremos mostrar que nossa cultura é rica e bonita e que ela é muito importante para Santa Catarina e para o Brasil”, disse.
Entre as oficineiras, a organização convidou a designer de cabelos Rita dos Santos, a Feijão, personagem conhecida por atuar no centro de Florianópolis. Ela tem um “salão” ao ar livre, na Praça XV de Novembro, há oito anos. Rita faz tranças, dreads, coloca canecalon (cabelo sintético), tererês e outros acessórios que ressaltam a beleza do cabelo afro e aumentam a autoestima dos clientes. “Não é um trabalho, é um carinho que a gente faz na cabeça da pessoa. A gente faz a cabeça da galera e faz muita amizade”, disse a animada designer.
O PAB
O Programa Antonieta de Barros, instituído pela Lei 13.075/2004, é um programa de ação afirmativa que tem o escopo de promover a inclusão de jovens no mercado de trabalho, levando em conta a sua condição de vulnerabilidade social, étnica, de gênero ou deficiência. Ao longo de 11 anos de existência, já passaram pelo PAB 282 jovens, que desempenharam funções nos setores administrativos do Poder Legislativo. Os estagiários recebem qualificação e acompanhamento pela equipe técnica do programa.
O dia 25 de julho
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha foi instituído em 1992, no Encontro de Mulheres Afrolatino-Americanas e Afrocaribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana. É considerado o marco inicial de luta e de resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe.
No Brasil, o 25 de julho foi instituído pela Lei 12.987 como Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
Agência AL