Associação dos Diabéticos e Hipertensos de Chapecó divulga ações na Assembleia
Um mal silencioso, que ocasiona uma morte a cada 10 segundos. Assim é o diabetes, conforme destacou a diretora administrativa da Associação dos Diabéticos e Hipertensos (ADHI) de Chapecó, Lenir Terezinha Matte Portilho, que na manhã desta quinta-feira (26) esteve na Assembleia Legislativa para divulgar os trabalhos realizados pela entidade.
A ADHI, destacou Lenir, foi criada em 20 setembro de 1990 por um grupo de voluntários com o objetivo de integrar diabéticos e seus familiares, por meio da promoção de atividades e hábitos de vida saudáveis. Com o tempo a entidade incluiu também pessoas com hipertensão e passou a divulgar entre a comunidade de Chapecó e região orientações sobre importância do diagnóstico precoce e formas de tratamento de outras doenças.
Ao longo dos anos, disse, a entidade cresceu muito, ao ponto de alcançar 1.080 associados, que agora dispõem de atendimento médico no local, prestado por uma equipe multidisciplinar, além de convênio hospitalar, academia de ginástica, sala de fisioterapia e pilates. “Também abrimos à comunidade serviços como exames de pressão arterial, glicemia e atividades diversas, tudo de forma gratuita”, acrescentou.
Neste ano, disse Lenir, a ADHI, que também mantém um programa de alfabetização de adultos, vem investindo na construção de uma nova sede, de 1.716 m2. Ela pediu ajuda para dar sequência à expansão dos serviços prestados pela entidade. "Buscamos o apoio dos senhores e senhoras a projetos que venham ao encontro de nossas necessidades. Precisamos nos unir em prol da qualidade de vida dos catarinenses e nós, como associação, estamos fazendo a nossa parte."
Diversos parlamentares manifestaram-se em apoio às atividades desenvolvidas pela associação. “Saúde nada mais é que a prevenção e, por isso, precisa de todo o nosso apoio, sobretudo neste trabalho que é voluntário”, destacou Cesar Valduga (PCdoB). “Como é bom ver pessoas despojadas de qualquer tipo de interesse pessoal em causas nobres como essa. Os voluntários merecem elogios, parabéns e o reconhecimento da sociedade catarinense”, declarou Natalino Lázare (PR). “Quando o Estado não faz, as pessoas se organizam e fazem, de forma espontânea, o que é necessário. Que este trabalho sensibilize aqueles que estão à frente das instituições para que cumpram aquilo que são suas obrigações.”, acrescentou Padre Pedro Baldissera (PT).
Já o deputado Leonel Pavan (PSDB), afirmou que propôs projeto de lei visando obrigar que unidades de saúde, públicas e particulares, ofereçam tratamento preferencial a portadores de diabetes quando o jejum total for necessário. Ele pediu apoio para que a proposta seja reavaliada em plenário, tendo em vista que foi rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça. “Estou requerendo ao plenário para que possamos aprovar a lei, voltada a estas pessoas, que tanto precisam de auxílio para o tratamento da sua saúde.”
Agência AL