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28/08/2014 - 15h48min

Associação do Hospital Infantil celebra Dia do Voluntário com “McDia Feliz”

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Gertrudes convida para o McDia Feliz FOTO: Eduardo Guedes de Oliveira/Agência AL

No Dia Nacional do Voluntário, comemorado nesta quinta-feira (28), a Associação de Voluntários de Saúde do Hospital Infantil Joana de Gusmão (Avos) prepara os últimos detalhes da 21ª edição do McDia Feliz que arrecada recursos a serem aplicados na Ala Oncológica do Hospital Infantil Joana de Gusmão, de Florianópolis. No próximo sábado (30), o dinheiro da venda do sanduíche Big Mac, da rede McDonald's, será destinado à Avos. A expectativa é arrecadar recursos na casa dos R$ 600 mil.

Segundo a presidente da Associação dos Voluntários do Hospital Infantil, Maria Gertrudes da Luz Gomes, todo dinheiro arrecadado neste dia será aplicado no tratamento das crianças com câncer em Florianópolis. “Fazemos de tudo para ajudar essas crianças a esquecerem que estão doentes e passem da melhor forma possível pelo tratamento”, resume a senhora de 81 anos, que há 39 é voluntária no hospital – o mesmo tempo de existência da Avos.

Os sanduíches custam R$ 13. As pessoas ainda podem ajudar comprando camisetas do evento ao custo de R$ 20. O dinheiro arrecadado nas lojas do McDonald's  nas cidades de Florianópolis, São José, Blumenau, Itajaí, Balneário Camboriú, Chapecó, Brusque, Itapema e Tubarão será repassado à Avos.

Débitos autorizados na conta de luz e a doação espontânea na conta da Avos são outras formas de arrecadação de recursos da associação que mantém 13 funcionários para estimular as doações através de telemarketing. Para saber mais sobre a ação e o trabalho desenvolvido acesse o site www.avos.org.br ou ligue (48) 3348 6043.

Dinheiro revertido em obras
“Nós já reconstruímos 5 mil metros quadrados no hospital”, orgulha-se Gertrudes ao pontuar as diversas alas que já receberam recursos da Avos, como a UTI neo-natal e o setor de oncologia. O projeto deste ano é a implantação de “um consultório de nutrologia pediátrica equipado para avaliação antropométrica, da composição corporal e gasto energético com instalação de cozinha educativa e custeio de profissionais especializados”. Além disso, serão investidos recursos no tratamento odontológico dos pacientes com câncer.

A Avos ajuda os pais das crianças internadas na Capital que vêm do interior do estado, oferecendo alojamento e ajuda de custo e de medicamentos. “Também oferecemos a passagem de avião e hospedagem às crianças que precisam de transplantes em Curitiba, São Paulo e Porto Alegre”, enumera Gertrudes. Em maio deste ano, foi inaugurada a Casa de Apoio que leva o nome da presidente da Avos, ao lado do Hospital Infantil.

“São 20 apartamentos para pacientes e acompanhantes. Temos auditório, refeitório e brinquedoteca”, conta entre sorrisos a voluntária. Ao todo, são 80 pessoas que dedicam pelo menos meio período por semana ao lado das crianças e adolescentes internados no hospital. “Temos que fazer basicamente o trabalho de uma mãe para essas crianças: brincamos, ajudamos e damos carinho. Não só a ela, mas aos pais também que sabem da gravidade dos problemas e precisam de carinho também. Às vezes, basta colocarmos a mão no ombro”, ensina.

Seja um voluntário
Gertrudes diz que hoje seriam necessárias 250 pessoas para atuar como voluntários. “Tem tanta gente com tempo livre e que poderia ajudar. Não só aqui, mas também em outros hospitais”, sugere a presidente da Avos. Os interessados com mais de 18 anos devem procurar a associação e preencher uma ficha de inscrição. Após isso, passam por um treinamento de dois meses sobre o trato com os pacientes e as regras do hospital. “Pedimos uma manhã ou uma tarde por semana. Isso é tão pouco, não é mesmo?!”.

Ao falar dos 39 anos vividos dentro do Hospital Infantil Joana de Gusmão, Gertrudes diz ser impossível falar de uma única experiência que a sensibilizou. “São tantas coisas. Positivas e negativas também. Aqui dentro choramos de tristeza e de alegria também. Já sou bisavó e quando vemos essas crianças sempre pensamos nas nossas. Temos de agradecer a Deus todo dia pela saúde”. E é a Deus a quem atribui sua vocação como voluntária. “Sempre canto um versinho [de um hino católico] para explicar: um dia escutei teu chamado, divino recado batendo no coração”.

Rony Ramos
Rádio AL

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