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16/09/2013 - 13h10min

Assembleia sedia seminário nacional para discutir o envelhecimento

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Abertura do seminário, nesta manhã, teve apresentações culturais. FOTO: Fábio Queiroz/Agência AL

Os desafios do envelhecimento na sociedade brasileira pautam os debates do I Seminário Nacional promovido pelo Fórum Parlamentar em Defesa da Pessoa Idosa, realizado nesta segunda-feira (16), no Auditório Deputada Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa.

A iniciativa conta com a parceria da Secretaria de Estado Assistência Social, Trabalho e Habitação; do Conselho Estadual do Idoso, da Associação Nacional de Gerontologia; do Grupo de Estudos da Terceira Idade (Geti) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc); e da Faculdade da Maturidade de Palhoça.

O evento encerra o ciclo de seis audiências públicas regionais realizadas nos últimos meses pelo Fórum Parlamentar em Defesa da Pessoa Idosa. “Nestes encontros ouvimos os anseios da população catarinense e discutimos a forma como queremos envelhecer. Desejamos ter um idoso ativo e um envelhecimento com dignidade. Para garantir isso, os governos estadual e federal precisam disponibilizar mais recursos para políticas públicas de atendimento ao idoso, visto que hoje os municípios estão sobrecarregados”, ressaltou a coordenadora do fórum, deputada Dirce Heiderscheidt (PMDB). O seminário também é preparatório para o congresso internacional sobre o tema, que ocorrerá no próximo ano em Florianópolis.

Desafios e propostas
De acordo com o Portal Brasil, os idosos representam 8,6% da população total do país. São cerca de 20 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. “É o segmento etário que mais cresce no mundo. Isto se deve à redução nos nascimentos, à transição demográfica e epidemiológica e ao avanço das ciências médicas, que tem permitido que as pessoas vivam mais e melhor. Em 2025 seremos a sexta maior população de idosos do mundo”, disse o gerontologista e professor da UFSC Vanir Cardoso.

Conforme o palestrante, a tendência de envelhecimento das sociedades representa desafios ligados a novas abordagens sobre cuidados de saúde, aposentadoria, condições de vida, relações intergeracionais.“Precisamos despertar a consciência da sociedade civil e das entidades particulares de que os idosos têm necessidades diferentes. Temos que nos preparar para garantir um envelhecimento saudável e digno a esse grande contingente. Por isso, planejamento é fundamental, tanto para poderes públicos quanto para as famílias”, salientou Cardoso.

O envelhecimento bem-sucedido, segundo o gerontologista, está relacionado à manutenção da autonomia, da independência e ao envolvimento ativo com familiares e amigos. “Também devemos destacar a relevância do lazer, da vida social, da atividade física regular, da alimentação saudável, da participação. O importante é o próprio indivíduo começar a se cuidar do ponto de vista físico, social, emocional, espiritual. O idoso também precisa ter espírito de coletividade, exercer sua cidadania”, frisou.

Na opinião da coordenadora do Curso de Extensão da Faculdade da Maturidade, professora Márcia Zanon Benetti, que participou do debate “Construindo a qualidade do envelhecimento: família, sociedade e governo”, o papel destas três instituições é a formação de uma rede de proteção social. “Não basta o idoso ter uma alimentação saudável, equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, se não há amparo que garanta segurança, saúde, incentivo à participação na sociedade, boa remuneração. As pessoas precisam ter condições plenas para viver um envelhecimento digno”.

Apresentações culturais
Nesta manhã, os participantes do seminário apreciaram apresentações culturais do Coral da Faculdade da Maturidade de Palhoça e do Grupo de Dança da Terceira Idade “Carnavais de Outrora”, do Centro de Desportos (CDS) da UFSC.

Programação
A programação completa do evento está disponível no site http://desafiosdoenvelhecimentobrasil.wordpress.com/programacao-do-i-seminario-nacional-desafios-do-envelhecimento-na-sociedade-brasileira/.

Ludmilla Gadotti
Rádio AL

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