Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
31/10/2014 - 09h57min

Assembleia sedia 1º Encontro Catarinense de Engenheiros Ambientais

Imprimir Enviar
Encontro debate atribuições profissionais e atuação no mercado de trabalho dos engenheiros ambientais. FOTOS: Juliana Stadnik/Agência AL

As atribuições profissionais e a atuação no mercado de trabalho na área da Engenharia Ambiental pautam os debates do  1º Encontro Catarinense de Engenheiros Ambientais, evento realizado nesta sexta-feira (31), no Auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa.

O encontro reúne cerca de 350 participantes, entre profissionais, estudantes e representantes de instituições de ensino, entidades de classe, órgãos públicos e instituições privadas. O evento é organizado pela Associação Catarinense de Engenharia Ambiental (ACEAMB) e pela Associação de Engenharia Ambiental do Norte, Nordeste e Vale do Itajaí de Santa Catarina (Aeanvi-SC), com o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (Crea-SC).

A proposta é promover a troca de experiências, contribuir para o entendimento da atuação do engenheiro ambiental na sociedade, apontar rumos para o desenvolvimento da profissão e consolidar a classe. "Precisamos debater a valorização profissional. Há uma certa resistência na inserção do engenheiro ambiental no mercado de trabalho. É necessário considerar que se trata de uma profissão relativamente nova, a primeira turma se formou há 22 anos", disse o presidente da Aceamb, Guilherme Semprebom Meller.

O presidente em exercício do Crea-SC, Gilson José Marcinichen Gallotti, enfatizou a relevância da atuação do engenheiro ambiental. "Temos vários problemas na área ambiental, que envolvem, por exemplo, o Código Florestal, os resíduos sólidos. É um campo vasto para os profissionais que atuam no setor. Temos muito a evoluir em preservação ambiental."

Atribuições
O encontro também tem como finalidade esclarecer dúvidas referentes às atribuições profissionais dos engenheiros ambientais. Nos últimos anos, o Crea-SC formou grupos de trabalho para estudar o assunto com mais profundidade.

Conforme a engenheira sanitarista e ambiental Fernanda Vanhoni, 2ª vice-presidente do Crea-SC, que participou dos GTs, a falta de uma matriz única nos cursos de Engenharia Ambiental em Santa Catarina dificultou a definição das atribuições. "Na região Norte, em Joinville, o curso é mais voltado para as indústrias. No Sul, é um curso mais direcionado ao setor carbonífero, solo e áreas contaminadas. Em Florianópolis, eram cursos mais focados em gestão ambiental", comentou.

Nesse contexto, o grupo orientou as universidades a ajustarem a base curricular dos cursos de Engenharia Ambiental. "As universidades têm autonomia, mas hoje a base curricular é mais semelhante, mais uniforme", disse.

O trabalho resultou na formulação de uma tabela que define as atribuições desses profissionais. "Hoje eles atuam não só na parte de gestão ambiental, mas também na de projetos, tratamento, dimensionamentos em geral. Atualmente o engenheiro sanitarista também atua em saneamento - que envolve água, esgoto, drenagem urbana e resíduos. Antes era só atribuição do engenheiro civil e sanitarista", explicou Fernanda.

De acordo com Meller, Santa Catarina conta com 1,4 mil profissionais da área registrados no Crea-SC e oito cursos de ensino superior de Engenharia Ambiental. "É preciso destacar que o engenheiro ambiental tem uma visão holística, estuda as questões sociais, ambientais, econômicas e tecnológica. Portanto, tem formação ampla, podendo coordenar uma equipe multidisciplinar, tanto em estudos ambientais como em empresas de saneamento, infraestrutura, nas áreas urbana e rural", ressaltou.

Atividades
A programação do evento inclui, no período da manhã, palestras sobre o novo Código Florestal em áreas urbanas consolidadas e o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais. À tarde, os participantes acompanham palestra referente a resíduos sólidos e empreendedorismo. Também debatem o panorama da  Engenharia Ambiental no Brasil, com foco no mercado de trabalho, nas competências e no futuro.

Ludmilla Gadotti
Rádio AL

Voltar