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09/06/2016 - 13h04min

Assembleia recebe exposição “Autismo e o surfe: por ondas mais azuis”

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Advogada Natália Guedes, integrante da ASIS e uma das idealizadoras do Surfe Azul

O projeto Surfe Azul, que utiliza o esporte como instrumento auxiliar para o tratamento de crianças autistas, é o tema central de uma exposição fotográfica que acontece no Espaço Didático Cultural da Assembleia Legislativa.

Composto por 120 imagens, o acervo retrata as primeiras aulas recebidas, ainda em terra, pelos jovens, a interação com os instrutores e familiares e a alegria proporcionada pelo contato com o mar.

A realização da mostra, que se estende até o dia 26 de junho, é da Associação de Surf Ingleses e Santinho (Asis), mantenedora do projeto, e conta com o apoio institucional da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa. “Nosso respeito e cumprimento aos familiares dos alunos e voluntários envolvidos neste projeto, que provam que a inclusão social dos autistas pode ser obtida por meio da escola, do trabalho, mas também pelo esporte. Queremos valorizar esta iniciativa e estimular outras neste sentido”, ressalta o presidente da Comissão, deputado José Nei Ascari (PSD).

Alegria e interação
O projeto Surfe Azul teve como inspiração a trajetória pessoal do atleta americano Clay Marzo, que superou as limitações impostas pelo autismo, vindo a se destacar no esporte. Ao tomar conhecimento do fato, a neuropsicopedagoga e bodyboarder, Maria Aparecida “Kika” Feier Goulart, teve a ideia de aproximar também a filha, Cibele, diagnosticada com autismo aos quatro anos, do mundo das pranchas.

A experiência se revelou muito produtiva para o tratamento da menina, levando Kika a procurar a Asis com o intuito de estender o esporte, de forma gratuita, a outras crianças autistas. Em junho de 2015, foram abertas dez vagas, logo preenchidas, e as primeiras aulas começaram com a ajuda de duas escolas de surfe de Florianópolis e de profissionais voluntários.

Ministradas nas praias do Santinho e dos Ingleses, as instruções acontecem aos domingos e duram entre 40 minutos e uma hora, contando sempre com o apoio de um guarda-vidas e da equipe de surfe para autistas da Asis. Todo o processo é filmado e as imagens obtidas são utilizadas para avaliar as dificuldades encontradas por cada criança. “Quando terminam as aulas, todos demonstram estar muito felizes, não só os alunos, mas também seus familiares e os voluntários. Também recebemos respostas muito boas dos pais quanto à melhora sensorial e psicomotora entre as crianças depois destas atividades”, comemora Kika.

A advogada Natália Guedes, integrante da Asis e uma das idealizadoras do Surfe Azul, acrescenta que o projeto também tem como característica promover a socialização das crianças. “Além de proporcionar lazer e atividade física, as crianças se beneficiam com a interação entre familiares, voluntários e os próprios colegas. Eles formam amigos lá, o que sabemos ser algo muito difícil para uma criança autista.”

Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas por meio do site oficial do projeto (www.surfazul.com)

 

 

Alexandre Back
Agência AL

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