Assembleia participa da assinatura sobre estudos da Ferrovia da Integração

Traçado da ferrovia vai ligar Porto de Itajaí ao Extremo Oeste catarinense. FOTO: Fiesc/Divulgação

O presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Romildo Titon (PMDB), acompanhado de membros da Frente Parlamentar Catarinense das Ferrovias, participa nesta quarta-feira (15), em Chapecó, da assinatura da ordem de serviço para elaboração do projeto da Ferrovia da Integração. A solenidade de assinatura, marcada para as 9h30, na Associação Comercial Industrial de Chapecó (ACIC), contará com a presença da ministra de Planejamento, Miriam Belchior, e do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. A obra, considerada umas mais aguardadas pela indústria catarinense, irá ligar o Extremo Oeste aos portos do estado.

O objetivo da Ferrovia da Integração é facilitar o transporte de cargas até o Porto de Itajaí, com menor custo e menos perdas. A partir da assinatura, o Consórcio Prosul/Setepla/Urbaniza/Hansa vai realizar o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental, o levantamento aerofotogramétrico e o Projeto Básico da Ferrovia da Integração. Com um prazo de 22 meses para conclusão do estudo, a obra deve sair do papel na sequência. 

O traçado inicia em Itajaí, passando pelo Vale, cidades do meio Oeste como Ponte Alta, Herval do Oeste, chegando a Chapecó e com ligação a Dionísio Cerqueira, possibilitando negócios internacionais, pela proximidade com a Argentina. Serão mais de 860 quilômetros de linha férrea, que tem investimento inicial de mais de R$ 46 milhões.

Na condição de coordenador da Frente Parlamentar Catarinense das Ferrovias, o deputado Dirceu Dresch (PT) afirma que a assinatura da ordem de serviço para os estudos representa um grande marco para Santa Catarina. “Enquanto frente parlamentar, lutamos e contribuímos muito por esse projeto, e hoje vemos a obra já se tornar uma realidade”, avalia.

Segundo o parlamentar, o abandono do modal ferroviário gerou um custo extraordinário para trazer matéria-prima para o estado e para o escoamento da produção, principalmente do Oeste, refletindo também nas exportações catarinense. “Vemos a ferrovia como um mecanismo de extrema importância em especial na redução de custo e segurança do transporte, além de ser mais sustentável em relação à questão ambiental”, conclui o deputado.