Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
11/10/2009 - 21h30min

Artista plástico chapecoense é destaque no espaço Mercoarte

Imprimir Enviar
Getulio do Amarral Artista Plástico de Chapecó autodidata e pinta desde os 8 anos.
No espaço da Efapi dedicado aos artesãos, Mercoarte - Feira do Artesanato Chapecoense, um expositor chama a atenção. É o artista plástico autodidata Getúlio do Amaral. Chapecoense e morador do bairro Efapi, Amaral tem 33 anos e desde os 8 se dedica a aprimorar sua técnica. Já trabalhou em grandes agroindústrias da cidade, mas o dom para o desenho e a pintura falou mais alto. “Hoje vivo da minha arte”, relata. O artista trabalha apenas com as cores primárias e o resultado de suas misturas. Conta que não tem dinheiro para comprar as maletas prontas que oferecem uma infinidade de cores e tons. “Já desenvolvi minha técnica e tenho a capacidade de perceber e reproduzir cores que para outras pessoas passam despercebidas.” Um dos quadros expostos retrata o prédio que abriga a Fundação Cultural de Chapecó. “Levei 22 dias para produzir esse quadro porque só podia trabalhar no horário das 8 às 11 da manhã, período em que as sombras não alteram a imagem. Não gosto de pintar a partir de fotos. Só se for de pessoas. Estar ali, na rua, me ajuda a divulgar o trabalho e a vender meus quadros.” Outra obra que se destaca no pequeno estande é o quadro “O Violonista”, feito sob a inspiração da artista modernista Tarsila do Amaral. A coincidência do sobrenome faz com que Getúlio tenha um carinho especial por Tarsila. Tanto que deu este nome à filha caçula, hoje com 8 anos. “Sou apaixonado pela arte de Tarsila do Amaral e a minha filha parece que foi inspirada pelo nome, porque é metida a desenhar”, brinca. A especialidade de Getúlio do Amaral, no entanto, é pintar imagens sacras, com tinta óleo ou acrílica. Tanto que em 2006 pintou 20 painéis com passagens bíblicas no muro do Cemitério Municipal. Por conta da ação de vândalos, agora ele foi contratado pelo município para restaurar as obras, que passarão a ser vigiadas por câmeras. A experiência o levou a ser chamado para pintar altares em três diferentes igrejas. Na Efapi, os quadros do artista chapecoense estão acessíveis a todos os bolsos. Os menores e mais simples custam apenas R$ 10,00. Já os maiores, como “O Violonista”, chega a custar R$ 600,00. (Andréa Leonora/Divulgação Alesc)
Voltar