Aprasc cobra adequações ao projeto de remuneração de policiais e bombeiros
O presidente da Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc), Elisandro de Souza, ocupou a tribuna durante a sessão ordinária desta terça-feira (19) e cobrou apoio dos deputados acerca de várias adequações no PL do governo do estado que trata das alterações nos salários de policiais e bombeiros militares.
“Não estamos contentes nem descontentes com a proposta do governo, depois de vários meses de negociação”, resumiu Souza. O representante dos 13 mil praças do estado solicitou apoio dos deputados na aprovação das emendas que tratam da jornada de trabalho, dos critérios da promoção automática e antecipação de abonos salariais.
“Corremos o risco de voltarmos a ser escravizados pela jornada de trabalho”, disparou o presidente da Aprasc, alegando que a categoria aceita o corte nas horas extras sob a condição de que a jornada de trabalho não ultrapasse 200 horas mensais. “Se não, vamos perder dinheiro em 2014”, calculou.
Outro ponto criticado foi os critérios para a promoção automática. Souza disse que para as categorias de baixa patente o comportamento deve ser “ótimo”, para outras deve ser “bom” e para as altas patentes não há este critério. “Não basta dar a promoção, tem que criar as condições”.
Por fim, os praças pediram o reajuste na diária da “Operação Verão”, que tem o “mesmo valor desde 2001”. Elisandro Souza disse que é impossível para o policial pagar hospedagem e alimentação com R$ 100. “Temos de pagar para trabalhar”.
Rádio AL