Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
03/10/2016 - 17h16min

Amucc divulga Outubro Rosa na OAB e alerta que SC não cumpre lei de 60 dias

Imprimir Enviar

A Associação Brasileira de Portadores de Câncer (Amucc) divulgou a campanha Outubro Rosa na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Florianópolis, e alertou que em Santa Catarina a lei de 60 dias não é cumprida. “A lei prevê o início do tratamento até 60 dias depois do diagnóstico, mas hoje leva seis meses a um ano. Com tratamento tardio, aumentam os casos de retirada da mama”, criticou Maria Antonia Werlang, advogada, diretora da Amucc no estado, que conversou com a reportagem da Agência AL na sede da OAB, na tarde desta segunda-feira (3).

Jurema Ramos, também diretora da Amucc, afirmou que na Grande Florianópolis as mulheres têm dificuldade com diagnóstico. “Temos problemas com ultrassom, estamos fazendo uma coleta de roupas e calçados para vender em um bazar de 4 a 7 de outubro na rua Jerônimo Coelho”, anunciou a diretora da associação, acrescentando que o custo de um exame de ultrassom está entre R$ 95 e R$ 100. “Temos pressa, o câncer não espera”, argumentou Jurema Ramos.

Fatores de risco
A professora de Genética do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Yara Costa Netto Muniz, informou que a obesidade, abuso do álcool e reposição hormonal são os principais fatores de risco do câncer de mama. “Exercício físico, alimentação equilibrada, consumo moderado de álcool e uso de hormônios com acompanhamento médico”, recomendou Yara Muniz.

Direitos do portador de câncer
Segundo Maria Antonia Werlang, muitos portadores de câncer não conhecem e por isso não exigem seus direitos. Entre eles, reconstrução mamária, licença de saúde, aposentadoria por invalidez (alguns casos), quitação do imóvel financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF), aquisição de veículo adaptado e 25% sobre a aposentadoria para o cuidador.

“Muitas mulheres ficam mutiladas e não têm mais condições de trabalhar”, revelou Werlang, que ponderou a necessidade dos portadores contribuírem com o INSS. “No mínimo 12 meses de contribuição antes de reivindicar esses direitos”, alertou a advogada. Mais informações no telefone (48) 3025.7185, e-mail amucc@amucc.org.br ou na página http://www.amucc.org.br/portal/

 

Vítor Santos
Agência AL

Voltar