Alunos do SC Games criam o jogo educativo Invasão Aedes
Em pouco mais de um mês cerca de 15 alunos e quatro professores do programa “Santa Catarina Games” criaram um jogo educativo em que o objetivo é exterminar focos do mosquito Aedes aegypti. O jogo está disponível na página www.projetoscgames.sc.gov.br. “O game começa dentro de casa com vasos e caixa d’água, depois passa para o quintal com a piscina, pneu e vasos de bromélias e para o lixo acumulado no terreno do vizinho. As armas são cloro, esponja e areia”, contou Cauan Vieira, 22 anos, estagiário do programa e aluno de Artes Visuais da Udesc.
Haymon Lannier Silveira, 12 anos, aluno da Escola Expressão, de Florianópolis, trabalhou na criação do jogo e explicou o processo. “Foi algo que no começo parecia difícil, mas com todo mundo trocando ideias ficou mais fácil”, declarou. Para o presidente do Ciasc, Roberto Amaral, o uso da linguagem dos jogos digitais apresenta às crianças o assunto Aedes aegypti de uma maneira que elas estão acostumadas. “É o mundo delas. Eles fizeram um trabalho colaborativo, como todo trabalho dessa era digital”, frisou Amaral.
A coordenadora do Projeto SC Games, Márcia Battistella, explicou que a primeira atividade foi um workshop com servidores da Diretoria da Vigilância Sanitária para que o jogo fosse um espelho da realidade. “Foi bem tranquilo para fazer”, revelou Márcia. A Agência AL também conversou com Estela Boiani, mãe de Sofia, 15 anos, e Isadora, 12 anos, alunas da Escola Básica Municipal Virgílio Várzea, de Canasvieiras, e que desde dezembro participam do projeto SC Games. “Só falam disso e eu também estou curiosa”, informou.
Aplicativo rumo a Brasília
Roberto Amaral contou que o aplicativo “para registro de locais com foco do mosquito Aedes Aegypti”, também criado pelo Ciasc, já é do conhecimento de assessores da presidente Dilma Rousseff. “O governador ligou na minha frente para um ministro, o aplicativo está tendo repercussão nacional. Claro, demandou um esforço para o Ciasc, ele não é barato, mas valeu a pena”, justificou.
Roberto Amaral mostrou à Agência AL um mapa com locais do estado que mais utilizaram o aplicativo. Atualmente a imagem abarca o centro e a região continental de Florianópolis, assim como as áreas de São José contíguas à capital do estado.
Agência AL