18/11/2009 - 20h25min
Alterações feitas no TAC da Mandioca serão encaminhadas aos órgãos competentes para aprovação
Representantes da Epagri, do Instituto Federal Catarinense/Campus Sombrio e da Associação dos Produtores de Mandioca se reuniram hoje (18), com deputados participantes da Comissão de Agricultura, presidida pelo deputado Rogério Mendonça – Peninha (PMDB), para falar sobre o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para o beneficiamento da mandioca. Na reunião, eles apresentaram mudanças feitas no TAC confeccionado pelo Ministério Público Estadual (MPE).
O assunto já havia sido debatido em abril desse ano. Segundo o deputado Dirceu Dresch (PT), que discute a questão no Legislativo, na época o ponto principal da reunião foi o aceno do MPE no sentido de acatar a proposta da Epagri de destinação do resíduo industrial da mandioca para a concessão de licenças ambientais, permitindo, assim, o manejo sustentável do resíduo no próprio solo.
No documento modificado pelos participantes da reunião de hoje foram alterados pontos como os itens mais técnicos, que competem à Epagri, e os prazos. “Qualquer trabalho de pesquisa como esse precisa, pelo menos, de duas safras. Por isso tivemos que fazer essas modificações. É preciso dar tempo para completar os estudos”, disse Enilto de Oliveira Neulbert, da Epagri.
O documento será entregue amanhã, pelo deputado Dresch, à Fatma, à direção da Epagri, que precisa se posicionar sobre o TAC, e também ao Ministério Público. Conforme o presidente, as entidades deverão se manifestar sobre a proposta até a próxima segunda-feira (23). (Graziela May Pereira/Divulgação Alesc)