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09/10/2012 - 18h29min

Alimentação saudável mobiliza parlamento catarinense

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Parlamento Debate - Alimentação Saudável

A alimentação saudável e segura está na ordem do dia do Legislativo barriga verde. Nesta terça-feira (9) o tema foi objeto de discussão no programa Parlamento Debate da TVAL, e na próxima terça-feira (16), no auditório Antonieta de Barros, das 8 às 18 horas, acontecerá o Simpósio sobre Segurança Alimentar e Nutricional, uma iniciativa da Comissão de Saúde e da Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira.

De acordo com o agrônomo Francisco Casteele, fiscal do Ministério da Agricultura,que participou do programa da TVAL, as principais preocupações do Ministério são a inocuidade (a capacidade de não fazer mal) e a qualidade, isto é, a preservação das qualidades intrínsecas do alimento. “A garantia de que não há resíduos perigosos à saúde, para que o consumir possa escolher os alimentos mais adequados”.

Casteele destacou os programas de produção integrada, no qual há controle dos processos de produção e uso criterioso de agrotóxicos, além da produção orgânica, livre dos defensivos agrícolas. Segundo o fiscal do Ministério da Agricultura, em Santa Catarina os produtores de maçã, banana, arroz e carne bovina (região da Serra) já aderiram à produção integrada. “Quando a produção é integrada é possível rastrear o produto, verificar quem produziu e as condições de produção”, argumentou.

Volnei Morastoni (PT), presidente da Comissão de Saúde, destacou que a alimentação está na raiz de muitas doenças, como o diabetes, cânceres e os problemas cardiovasculares. Ele lembrou que Hipócrates, há 450 anos A.C., já dizia “que o teu alimento seja o teu medicamento”.

Dirceu Dresch (PT) defendeu a regulamentação da propaganda de alimentos e denunciou “um verdadeiro bombardeio publicitário” das empresas alimentícias sobre o público infantil. O parlamentar ainda citou projeto de lei de sua autoria que prevê a inclusão de 20% de alimentos orgânicos na merenda escolar. “Não gostaria de ver minha filha de seis anos ingerindo alimentos geneticamente modificados ou com excesso de veneno”, declarou.

Custo do alimento saudável

O custo do alimento orgânico é uma barreira a ser superada. Para Casteele, o alto custo deriva da exigência de mais mão-de-obra e do fato da produção orgânica não ter escala, uma vez que o seu cultivo está restrito à pequena propriedade e aos agricultores familiares.

Serviço

Para saber mais sobre alimentação saudável assista o programa Parlamento Debate, que vai ao ar sábado (13), às 20h30, pela TVAL, ou inscreva-se para participar do Simpósio sobre Segurança Alimentar e Nutricional, que acontecerá dia 16, na Assembleia Legislativa, através do site www.alesc.sc.gov.br/simposio, ou pelos telefones (48) 3221.2828 e 3221.2927, ambos da Escola do Legislativo. (Vitor Santos)

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