Alesc sedia lançamento de livro de poesia A Vida é uma Viagem
A Assembleia Legislativa sediou, na tarde desta segunda-feira (14), o lançamento do livro “A Vida é uma Viagem”, que relata a luta e a superação no tratamento do câncer, período que vai desde o diagnóstico, no final de 2004 até 2016, quando o autor Leonardo Salvini passou por um segundo transplante de medula óssea. Apesar das dificuldades, Leonardo, hoje com 54 anos, decidiu compartilhar a sua luta em um livro para ajudar outras pessoas que passam pela mesma situação e mostrar a maneira como lida com a realidade.
O autor explica que decidiu escrever a obra quando ainda estava em tratamento no Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) de Florianópolis, aonde fez muitas transfusões de sangue e plaquetas. O livro com 75 páginas pode ser adquirido por R$ 20 na sede do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Sindalesc), localizado na Rua Silva Jardim, 249 - sala 101- Centro de Florianópolis, e todo o valor adquirido será doado para reforma da Casa de Apoio do Cepon, que atende pacientes que residem no interior do estado.
Leonardo, que é servidor aposentado da Assembleia, devido ao câncer, diz que a obra foi escrita em versos. São 120 estrofes de seis versos, com objetivo de passar mensagens para ajudar outras pessoas que estão em tratamento. “O livro não é de autoajuda e sim de mensagens leves, com histórias para rir e chorar, além de muita emoção. É uma história de superação.” O autor, que é natural de Ilópolis (RS), é formado em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pós-graduado em Gestão e Metodologia do Ensino pela Uniesc.
Sobre o livro, Leonardo diz que decidiu escrever em versos por ser essa sua preferência de leitura desde criança e por achar mais fácil e leve de transmitir a mensagem. “Este livro vai ser importante para as pessoas que estão em tratamento e a poesia é a forma leve e bela de tratar um tema que assusta muitas pessoas, que é o câncer.”
Leonardo diz que o seu otimismo em relação ao tratamento da doença vem de sua experiência. “No meu segundo transplante, com doador não aparentado, fui um ganhador da Mega-Sena. Para achar um doador são necessários 100 mil inscritos no Banco Mundial para um paciente. A minha doadora é da Carolina do Norte (EUA) e só fui saber quem ela era depois de 2,6 anos da cirurgia.”