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21/03/2018 - 12h01min

Alesc promove 6º Seminário e 5ª Jornada de Atualização em Síndrome de Down

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A promoção da autonomia da pessoa com deficiência e sua inclusão no mercado de trabalho são o foco do 6º Seminário Estadual e da 5ª Jornada de Atualização em Síndrome de Down, que teve início na manhã desta quarta-feira (21) e se estende durante todo o dia no Palácio Barriga Verde, em Florianópolis.

O evento, que conta a participação de especialistas e profissionais das áreas da saúde, educação e assistência social, é promovido pela Assembleia Legislativa, em conjunto com a Federação Catarinense das Associações de Síndrome de Down (Fecasd).

Proponente do seminário, o deputado Zé Milton Scheffer (PP) destacou que o objetivo da ação é levar informações e proporcionar a troca de experiências entre familiares de crianças com Down e profissionais envolvidos no processo de integração da pessoa com deficiência. “Temos em Santa Catarina pessoas com Down que desenvolvem suas funções profissionais com muita desenvoltura e vivem de forma perfeitamente independente. E são estes casos que queremos mostrar aqui hoje, evidenciando como conseguiram superar as dificuldades e se integrar plenamente à sociedade.”

A realização do seminário, que marca a passagem do Dia Internacional da Síndrome de Down, também conta com o apoio da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia. “Temos com meta sempre desenvolver ações que contribuam para melhorar a qualidade de vida e a participação destas pessoas na sociedade, por isto nos associamos a este evento, de grande importância social”, afirmou o presidente da comissão, deputado Ricardo Guidi (PSD).

Desenvolvimento de potencialidades
A assistente social Juliana Righini, que ministrou palestra sobre   autogestão e trabalho, afirmou que a plena integração da pessoa com deficiência, em especial a intelectual, não acontece em um único momento, devendo ser construída ao longo do tempo.

Para tanto, disse, tão logo a criança seja diagnosticada com a deficiência, seus pais devem procurar identificar suas potencialidades e, com a ajuda de uma rede de apoio formada por familiares, professores e especialistas, buscar desenvolvê-las. “O jovem que entra na escola, no mercado de trabalho, possui uma autonomia em acordo com as experiências que pôde vivenciar e aos recursos que a ele foram disponibilizados, que permitiram uma participação igualitária em relação a outras pessoas.”

A profissional, que atualmente presta serviço de consultoria para equipes envolvidas no processo de inclusão de pessoas com deficiência, afirmou que, apesar de ainda relativamente restrito, o mercado de trabalho cada vez mais se abre aos profissionais com Down. “Ainda há muitas barreiras, muitos mitos em relação à síndrome, mas nos últimos anos vemos um crescimento na contração destas pessoas, pelas próprias pelas experiências positivas que as empresas tem tido nesta área. E isso vai passando de boca a boca, levando a sociedade a ter uma mudança de olhar em relação à pessoa com deficiência intelectual.”

Alexandre Back
Agência AL

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