Alesc participa da Campanha Março em Cores
A Assembleia Legislativa aderiu à campanha Março em Cores, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção, os sintomas, o diagnóstico e o tratamento do câncer colorretal (CCR) e outros tipos de câncer do aparelho digestivo. Doença rara que afeta o intestino grosso e o aparelho digestivo, o CCR afeta e acomete indistintamente homens e mulheres, sendo o terceiro tipo de câncer mais frequente em ambos.
O mote da campanha #MarçoEmCores é justamente colorir para chamar a atenção, pois uma doença como o câncer colorretal não pode "passar em branco". A campanha Março em Cores busca desde 2017 trazer atenção para o câncer colorretal e levar informação e empatia aos pacientes que estão passando por tratamento.
O tipo mais comum do CCR é o adenocarcinoma, que é um tumor no cólon, responsável por 95% da doença. Atualmente no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2018, a incidência é de aproximadamente 17 mil casos novos em homens e 18 mil em mulheres anualmente.
Por conta da importância de ampliar o conhecimento sobre a sua alta incidência e o alerta sobre opções de tratamento específicas para cada paciente nos casos metastáticos, o mês inteiro de março é dedicado a ações de conscientização. A campanha Março em Cores recebe o apoio de diversas instituições de suporte ao paciente com câncer como Oncoguia, o Instituto Vencer o Câncer, a Abrapreci, a Associação Nossa Casa (Ceará), a Femama, a Naspec (Bahia), a Amucc (Associação da Mulher Catarinense portadora de Câncer) e a HumSol (Paraná).
Sobre o câncer colorretal
O câncer de cólon e reto é uma doença associada a fatores genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida. Os fatores de risco incluem o consumo de bebidas alcoólicas, a baixa ingestão de frutas e vegetais, o alto consumo de carnes vermelhas e de alimentos processados, a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo.
Os sintomas mais comuns são alteração do ritmo intestinal, dores abdominais, presença de sangue nas fezes e dor ao evacuar. Porém, a fase inicial da doença costuma ser assintomática. Por esse motivo, os exames de rotina, como a colonoscopia, são fundamentais para a detecção precoce da doença.
No caso de diagnósticos em estágio metastático, a solicitação de testes específicos para biomarcadores, como o RAS, é fundamental, pois é capaz de identificar um tipo de alteração biológica importante que permite personalizar o tratamento e aumentar as chances de sobrevida dos pacientes.
Após o diagnóstico e identificação do tratamento mais adequado, é importante o paciente cuidar da qualidade de vida. Manter uma alimentação balanceada, com o apoio de um nutricionista, e fazer uma atividade física recomendada por um profissional especializado são fundamentais para sucesso do tratamento.