06/11/2009 - 17h50min
Ações do Parlamento catarinense são apresentadas durante o VIII Encontro do Colegiado
Ao considerar a realização do VIII Encontro do Colegiado das Assembleias Legislativas de extrema importância para o fortalecimento e a troca de experiências bem sucedidas entre as Casas Legislativas das 27 unidades da Federação, o diretor-geral da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Paulo Ricardo Gwoszdz, abordou no encerramento do evento ações praticadas pelo Parlamento estadual, algumas desencadeadas por decisões colegiadas. “Acredito que o evento busca uma maior aproximação entre os poderes legislativos”, frisou.
De acordo com o diretor-geral, o Parlamento catarinense estabeleceu em seu trabalho uma gestão estratégica da instituição a fim de cumprir com a missão constitucional frente a sociedade. “Com o Planejamento Estratégico elaborado todos os anos, repensamos o Parlamento e nos orientamos para novas metas, além dos projetos apresentados pelos servidores. Muitos deles são de grande valia para melhoria da qualidade e eficiência dos serviços prestados, obtendo, ainda redução de custos administrativos”, explicou.
Com relação aos projetos apresentados, alguns dos quais já implantados, Paulo ressaltou a implantação da Assinatura Biométrica Digital, a instalação do Sistema de Orçamento Estadual, o Programa Consciência Limpa, o Plano Diretor do Palácio Barriga Verde, entre outros. Porém uma das mais impactantes ações do Legislativo catarinense, com grande destaque por seu um projeto inédito no Brasil, é o Programa Antonieta de Barros (PAB) de Estágios Especiais. “Este é um programa que possibilita jovens atuarem como estagiários nos departamentos da Casa. O projeto busca atender aos anseios de movimentos sociais e dos parlamentares, preocupados com a responsabilidade de proporcionar aos menos favorecidos oportunidade de uma vida digna”, ressaltou.
Durante seu pronunciamento, um vídeo sobre o PAB foi apresentado com depoimento de adolescentes que atualmente estão no programa e outros que construíram uma carreira após terem a oportunidade de ingressar no PAB. “A partir de um processo de seleção, jovens entre 16 e 24 anos são classificados para estagiarem no Parlamento por dois anos, com uma bolsa no valor de R$ 400,00. Ao todo são 40 vagas oferecidas para uma jornada diária de 4 horas, com prioridade para jovens em risco social, carência econômica, com necessidades especiais ou gestantes”, informou (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)