4º Prêmio ACI Ocesc de Jornalismo é lançado no Parlamento
FOTO: Vicente Schmitt/Agência AL
Valorizar a imprensa catarinense e, em especial, o profissional de comunicação que está na linha de frente das reportagens e coberturas no estado. Esse é o principal desafio do 4º Prêmio ACI Ocesc de Jornalismo, que foi lançado nesta segunda-feira (01), no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright, no Parlamento catarinense, Palácio Barriga Verde, reunindo representantes da diretoria da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), lideranças da Ocesc e profissionais de imprensa do Estado.
O evento contou ainda com a participação especial do jornalista Pedro Rockenbach, produtor do Fantástico, da TV Globo, que falou a respeito da importância do jornalismo investigativo e grandes coberturas.
A presidente da Associação Catarinense de Imprensa, Déborah Almada, destacou que essa iniciativa está consolidada e chega a sua quarta edição com o desafio de dar ainda mais visibilidade para a imprensa catarinense e seus profissionais.
“É uma ação que destaca a importância da imprensa catarinense, do profissional de comunicação, dando visibilidade para o jornalismo investigativo”, enfatizou, informando que todo o ano o prêmio tem recordes de inscrições. “São sete categorias, todas as categorias profissionais, mais o web jornalismo”, afirmou. Ao todo, os vencedores e finalistas receberão R$ 92 mil em dinheiro.
Investigação para fazer a diferença
Para o jornalista Pedro Rockenbach, é cada vez mais importante para o jornalismo abordar temas com profundidade e com caráter investigativo. “Em tempos de redes sociais, onde tudo se confunde, eu avalio que a reportagem especial /investigativa fortalece ainda mais a importância do trabalho do jornalista e faz a diferença”, pontua.
Para ele, a reportagem especial/investigativa é o caminho do jornalismo. “Busca aprofundar assuntos já abordados mas de uma maneira mais densa e intensa. Além disso, muda realidades”, aponta. Para contar uma boa história e construir uma reportagem, ouvindo todos os lados e costurando todas as pontas, o jornalista avalia que é necessário tempo. “Além de boas fontes, o profissional tem que dispor de tempo, um prazo de até quatro meses para realizar a matéria investigativa”, observa.
Pedro Rockenbach começou a sua carreira em Santa Catarina, nos veículos da NSC, como o Diário Catarinense e a NSC TV. Hoje no Rio de Janeiro, atua na produção de reportagens investigativas no Fantástico. Pedro conquistou algumas premiações importantes, dentre elas o 1º lugar do Prêmio Latinoamericano de Periodismo de Investigación com uma reportagem sobre identificação de suspeitos por reconhecimento fotográfico, veiculada pelo Fantástico. Ele também esteve envolvido recentemente com a cobertura do desastre climático no Rio Grande do Sul.
Agência AL