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25/09/2014 - 11h57min

12ª Mostra de Dança do Cefid apresenta 22 coreografias na noite desta quinta-feira (25)

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Mostra divulga trabalhos de coreógrafos e grupos de dança. FOTOS: Juliana Stadnik/Agência AL

Grupos de dança de todo o estado sobem ao palco e apresentam 22 coreografias na 12ª Mostra de Dança do Cefid, nesta quinta-feira (25), às 20 horas, no teatro Pedro Ivo (anexo ao Centro Administrativo do Governo do Estado), em Florianópolis. Os ingressos gratuitos (distribuídos em troca de uma doação voluntária de um quilo de alimento para entidades assistenciais) esgotaram-se na quinta-feira passada (18), mas algumas cadeiras estarão disponíveis para os interessados de última hora.

Divulgar trabalhos de coreógrafos e grupos de dança e atender a uma das maiores necessidades de um bailarino, que é subir aos palcos, foi o que motivou Adriana Guimarães, professora do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) a realizar a Mostra de Dança do Cefid, este ano na 12ª edição.

Por meio do Programa de Extensão Ritmo e Movimento do Cefid, coordenado por Adriana, a mostra é realizada anualmente, há 12 anos. Segundo a professora, que também é bailarina clássica, os alunos do curso tinham vontade de dançar e a cidade de Florianópolis não contava com festivais de dança. “Resolvemos iniciar o trabalho com base nessa demanda da cidade. Quando começamos, existiam pouquíssimos festivais de dança. Atualmente, existem mais e esta é uma ótima forma de divulgar a arte da dança”.

A seleção dos grupos participantes, segundo Adriana, é feita por meio da avaliação de um DVD com a coreografia a ser apresentada. “Fazemos a seleção em um grupo de cinco pessoas, pois temos inscrições de todo o estado e fica inviável que todos os grupos inscritos se apresentem.” Dentre as escolhidas, estão apresentações de hip hop, dança do ventre, estilo livre, jazz, dança de salão, contemporânea, balé clássico, danças populares, ginástica rítmica, dança urbana e stilleto, apresentadas por grupos de dança de todo o estado.

A mostra não tem caráter competitivo e este ano integra as comemorações dos 40 anos do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Udesc. Podem participar escolas, academias, grupos de dança e bailarinos de todo o estado, profissionalizados ou não. São aceitas apresentações de todos os estilos de dança.

Ensaio de palco
Na manhã e início da tarde desta quinta-feira, das 8 às 14 horas, os grupos de dança participantes realizam os ensaios de palco, no próprio teatro Ivo, para os últimos ajustes antes da apresentação, à noite.

Roberto Schiante, 23 anos, é coreógrafo e participa há quatro anos da mostra. Suas coreografias são influenciadas por suas vivências e, dessa forma, ele trabalha com improvisação, com o autoconhecimento dos bailarinos. “O trabalho parte de um estudo do que vem de nossas experiências, tanto internas, quanto externas e elaboramos a composição”. O caráter não competitivo da mostra é, para ele, uma forma de mostrar a arte de forma relaxada. “É maravilhoso estar num palco sem ter a preocupação com um júri. A dança é uma forma de expressão muito livre e neste evento podemos deixar a liberdade fluir”.

Sua irmã, a também bailarina, Roberta Schiante, 25 anos, revela que, por meio da dança consegue expressar todos os sentimentos, principalmente os de amor e liberdade, além da satisfação em ultrapassar os limites do próprio corpo. O incentivo à arte e à cultura é avaliado por ela como o principal objetivo da mostra. “Apesar do investimento em cultura ser muito importante, não temos muitos incentivos. Com esta iniciativa, o Cefid aposta no apoio à arte e à cultura sem julgamentos, fazendo essa mostra não competitiva”.

Um dos grupos que realizou seu ensaio de palco e se apresenta na noite de hoje é o Apae Dança Floripa, dirigido por Ana Ciscato. O grupo da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, de Florianópolis, já fez apresentações em diversas mostras de dança e participou da abertura dos Jogos Náuticos, em 2012, em Londres, Inglaterra. A diretora artística acredita que ensinar dança é muito especial. “Você está mexendo com sentimentos e com uma forma de expressão. Para todas as pessoas é uma descoberta, por isso muito gratificante. Eu não vejo nos alunos da Apae uma dificuldade por eles terem deficiência. Eu trabalho dança com eles da mesma forma que trabalho com os outros alunos. Nesse caso, o trabalho se revela mais terapêutico do que artístico”.

Michelle Dias
Agência AL

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