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22/08/2013 - 17h16min

Volnei Morastoni parabeniza governo pelo programa “Mais Médicos”

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Deputado Volnei Morastoni (PT). Foto: Carlos Kilian

O deputado Volnei Morastoni (PT) disse, nesta quinta-feira (22/08), na tribuna da Assembleia Legislativa que o programa Mais Médicos, lançado em julho pelo governo Federal, foi muito bem pensado e acertado. “Recebemos a boa notícia de que chegarão ao Brasil quatro mil médicos cubanos. Que sejam muito bem vindos e que o programa tenha sucesso e vida longa”, desejou. Morastoni contou que durante sua carreira médica e política teve várias oportunidades de estar em Cuba, sempre motivado por questões de saúde. Foi, pela primeira vez, em 1986 para o Congresso Cubano e Panamericano de Pediatria. No ano passado, participou em Havana do Encontro Parlamentar das Américas e foi eleito vice-presidente da Comissão de Saúde das Américas, que reúne parlamentares do Canadá, EUA, Américas Central e do Sul. A presidente da entidade é uma médica cubana.

“Nas oportunidades em que estive lá, testemunhei a formação exemplar de atenção básica e as especialidades dos médicos cubanos.” Segundo o deputado, os estudantes são também pesquisadores e embora estejam focados nas necessidades de atenção básica, têm uma visão internacionalista. “Cuba forma médicos para o mundo”, disse. Para Morastoni, são estes profissionais, com visão solidária e que exercem uma medicina no verdadeiro sentido da formação, que aportarão no Brasil. “Tenho certeza que ajudarão significativamente o Brasil neste momento de necessidade imperiosa de mais médicos nas periferias das capitais, nas regiões metropolitanas e no imenso interior do Brasil.”

Morastoni disse que na primeira etapa do programa 63 médicos foram contratados em Santa Catarina para 35 cidades. Foram 29 brasileiros para 20 municípios, sendo apenas um para Curitibanos. Todos os outros 28 médicos se inscreveram para a Grande Florianópolis, para a Grande Itajaí, Blumenau, Joinville e região praiana.  Já os 34 estrangeiros homologados optaram também pelo interior, como Correia Pinto, Mafra, Nova Erechim, Saudades e Xanxerê. Em SC, 70% dos médicos atuantes estão concentrados em Florianópolis, Itajaí, Blumenau e Joinville.

O deputado expôs sua defesa ao programa lembrando o respeito que tem pelas entidades médicas que são a sua classe, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e o importante papel que desempenha dentre as instituições democráticas do país e pela Associação Médica Brasileira com a qual se encontrou inúmeras vezes ultimamente, tendo ido junto a Brasília entregar milhões de assinaturas da Campanha “Saúde+10”. “Tenho igual respeito pela Associação Catarinense de Medicina (ACM) e ao seu presidente, Dr. Aguinel José Bastian Jr., pela parceira no Saúde+10. Recém formado, ajudei a formar o Sindicato dos Médicos em Santa Catarina, em 1º de setembro de 1979”, contou.

Mas, segundo ele, as entidades têm agido com uma visão extremamente corporativista ao não aceitar mais médicos, apesar de o Brasil registrar uma média de 1,8 médicos por mil habitantes, menos que na Argentina (3,2) e no México (2,0), por exemplo.  O Ministério da Saúde pretende até 2020 chegar a 2,5 por mil habitantes para poder atender a grande expansão dos serviços de saúde s os inúmeros programas que o governo Federal está criando, como as redes de atenção de urgência e emergência.

Dentro dessas redes, além da atenção básica, do SAMU, das UPAS, da rede hospitalar, o governo estabeleceu agora a atenção domiciliar, que é o atendimento em casa, “uma inovação extraordinária introduzida na atenção médica”, afirmou. Por isso, disse Morastoni, há necessidade de mais e mais médicos. Hoje são quase 400 mil profissionais e é preciso formar pelo menos 200 mil nos próximos 10 anos. “As corporações que não querem mais médicos e mais escolas, infelizmente estão contra a realidade nacional e a imensa necessidade do povo brasileiro”, disse.

 

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