Udesc define em novembro futuro do prédio do campus de Pinhalzinho

O reitor da Udesc, Antônio de Souza, garantiu que até o dia 18 de novembro a instituição apresentará um cronograma para recuperação das instalações do campus da universidade em Pinhalzinho, que pode ser a reforma total do prédio ou a construção de uma nova estrutura. A posição é resultado de reunião realizada na terça-feira, 29, na Assembleia Legislativa.

Participaram da reunião representantes da prefeitura, vereadores,  deputados e integrantes da reitoria da Udesc. "Cobramos uma posição clara e definitiva sobre o futuro do campus, que teve o prédio interditado. Saímos da reunião com bons encaminhamentos, com definições concretas e datas estabelecidas. A direção da Udesc assumiu compromissos, apresentou um cronograma e vamos cobrar a execução desses passos", afirmou o deputado estadual Dirceu Dresch (PT).

O pró-reitor  de administração, Vinícius Perucci, revelou que no dia 13 de novembro será concluído o laudo sobre as condições estruturais do prédio da Udesc, documento que apontará se tem ou não condições de ser reformado. Ficou definido que no dia 18 de novembro  representantes da direção da Udesc vão estar, às 19h, na câmara de vereadores de Pinhalzinho para comunicar as ações que serão tomadas. Há duas hipóteses: reforma do prédio ou construção de uma nova estrutura.

Caso o prédio possa ser recuperado, ainda em novembro começa a construção de um novo telhado; a empresa já está contratada e há autorização judicial para realizar a obra. Em paralelo, será dado início à licitação do projeto de reforma e ampliação, que deve ser concluída até o final do primeiro semestre do ano que vem e representará um investimento de R$ 700 mil. "Não será uma simples reforma, mas uma readequação total da estrutura", afirmou Perucci.

O deputado Dirceu Dresch destaca a afirmação do reitor de que não há hipótese de a Udesc desativar o curso de Engenharia de Alimentos no campus de Pinhalzinho. Segundo o reitor, há um projeto já aprovado internamente para oferecer na unidade de Pinhalzinho o curso de Engenharia Química. O curso é o sexto melhor do Brasil. Apesar da estrutura precária, os alunos ali formados são destaque e impulsionam o desenvolvimento do polo leiteiro instalado na região.

"Não podemos permitir que um sonho que se tornou realidade vire um pesadelo constante, uma novela sem fim. Queremos e trabalhamos para que a Udesc de Pinhalzinho se expanda, e não o contrário. O reitor, que fala em nome do governador Raimundo Colombo, assumiu compromissos e vamos cobrar. O governo não pode dar as costas para a educação superior do Oeste catarinense", afirma Dresch.

Prédio mal construído
Na reunião, a equipe da reitoria da Udesc ressaltou que  o grande entrave para o desenvolvimento do campus de Pinhalzinho está na precariedade do prédio, construído em 2005 pela prefeitura, com recursos da universidade. "Foi uma obra mal feita, com infiltrações desde que foi inaugurada. Não pode um prédio com apenas oito anos se deteriorar daquela forma. Por esse motivo, a justiça embargou o prédio e a obra está sendo contestada. Essa situação tem criado grandes dificuldades para que a instituição possa fazer obras", afirmou o pró-reitor de Administração, Vinícius Perucci.

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